Força da gravidade

● Sobre a edição da revista PLANETA do mês de outubro, o autor da matéria “Um mistério chamado força da gravidade” afirma que Einstein ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1921 por ter escrito o postulado da “Teoria Geral da Relatividade”. Contudo, Einstein não foi premiado por este trabalho, mas sim pela explicação do “Efeito Fotoelétrico”. Se eu estiver errado, me corrijam, por favor.

Paulo Bozzola, por e-mail.

Nota da Redação: Caro Paulo, você está certo. Realmente, o Comitê Nobel para Física da Academia Real de Ciências da Suécia que concedeu o Prêmio Nobel de 1921 deu mais importância ao trabalho sobre o efeito fotoelétrico, desenvolvido por Albert Einstein. Na oportunidade, o Nobel foi concedido a Einstein com a seguinte justificativa: “Pelas suas contribuições à física teórica, mas especialmente pela sua descoberta da Lei do Efeito Fotoelétrico.”

Oscar Niemeyer

● Lindíssima a entrevista “Oscar Niemeyer é o gênio mais completo de nosso tempo sob todos os aspectos: artístico, ético, político e humano”, com Domenico De Mas, publicada na edição nº 457, de outubro passado. Também gostaria de compartilhar com os leitores da revista PLANETA o resultado do Concurso Interno de Trovas, na União Brasileira de Trovadores (UBT) – Seção de Curitiba (PR), cuja comissão julgadora classificou uma das trovas da escritora paranaense Roza de Oliveira. Ocupando uma cadeira no Centro de Letras do Paraná, Roza também é presidente da Academia da Poesia do Paraná e responsável pela Oficina Permanente de Poesia, na Biblioteca Pública do Paraná.

Maria da Graça Stingli, por e-mail.

Generosidade

● Sou assinante da revista PLANETA e uma leitora interessada nas questões ambientais abordadas por esse periódico. Faço alguns comentários sobre a matéria “Os mais generosos são os mais pobres”, publicada na edição nº 457. A constatação intuitiva de que os mais solidários e caridosos são justamente os mais carentes é percebida em escala mundial, inclusive no Brasil. Sabe-se que aquelas pessoas que passaram, em algum momento da vida, por dificuldades financeiras são as mais propensas a fazer doações aos necessitados. Creio que isso se deva a um sublime sentimento bastante desenvolvido nessas pessoas: a empatia, a nobre capacidade de se colocar no lugar do outro. Apenas aquele ser que adota a postura de sair de seu estado de conforto ou segurança financeira e se põe na situação daquele que está carente de recursos financeiros consegue ter a sensibilidade e perspicácia de saber como é enfrentar um problema dessa natureza. A reportagem também me surpreendeu ao revelar alguns homens – símbolos de riqueza e poder econômico – que cederam parte de sua considerável fortuna para os mais pobres. No entanto, infelizmente, no mundo ainda existem muitos gananciosos e ambiciosos. Por fim, considero muito válida a ideia da revista PLANETA: ao tratar do tema, pode não apenas informar, mas, principalmente, auxiliar na possível mudança de mentalidade dessas pessoas, influenciando positivamente no quadro social da atualidade.

Amanda Carvalho Montanari, advogada, Belo Horizonte, MG.

 

Ser inteligente saiu da moda

● Se o autor do texto ainda tem dúvidas quando fala que essa tendência chegará ao Brasil, eu não tenho. Com filhos em idade escolar, percebo o preconceito com que são tratados os alunos que buscam algo mais do que festas, badalações e academias. Não há meio-termo: existe preconceito e até um certo racismo. Como serão feitas as descobertas, como haverá cura para as doenças que ainda não existem? Nesse ritmo, não teremos mais cientistas para descobri-las e um simples vírus poderá acabar com tudo. Acho que a mídia é um pouco culpada por isso, especialmente quando nos empurra ídolos cada vez menos qualificados, seja na música, seja no esporte ou nas artes. Antes, para ser cantor havia um vestibular (concertos e festivais). Hoje, coloca-se uma pessoa nos programas dominicais e ela passa a valer milhões. As festas e os festivais são repletos de mau gosto cultural e de baixarias.

Jânio Antonio Silva Pinto, por e-mail.

Ouro Preto

● Muito interessante a entrevista de Cyintia Garcia com o prefeito de Ouro Preto (MG), Ângelo Oswaldo de Araújo Santos. Em um país onde a maioria dos gestores públicos municipais vira as costas para o patrimônio histórico de suas cidades, fiquei entusiasmado com o profissionalismo do prefeito mineiro e por ele defender um planejamento que valorize o resgate da história de um povo. Parabéns, Ouro Preto, as futuras gerações vão ter o que mostrar da história do Brasil.

Rubens Ferraz Neves, Teixeira de Freitas, Bahia.

Vida no Saara

● Gostei muito da reportagem “Você tem o relógio, eu tenho o tempo” (edição nº 456) e de aprender um pouco sobre a vida no deserto (como as pessoas vivem no Saara, o que comem, o que fazem, etc.). Que essa matéria sirva de exemplo para todo mundo que desperdiça água.

João Victor, por e-mail.

→ para esta seção devem ser remetidas para: Redação da PLANETA, Rua William Speers, 1.088, Lapa de Baixo, São Paulo, SP, CEP 05067-900. Fax: (11) 3618-4324. Endereço eletrônico: planeta3@terra.com.br. As cartas poderão ser editadas em razão de seu tamanho ou facilidade de compreensão.