Sobre Portland

● Minha família é assinante da revista e gostaria de parabenizá-los pela reportagem sobre Portland (edição nº 464). Morei na cidade norte-americana durante um tempo e acredito que a repórter conseguiu transmitir a essência do lugar. No entanto, devo dizer que, no início da reportagem, a ideia que ela passa é a de que Portland é a capital do Oregon (o texto diz o seguinte: “Quando um jovem norte-americano quer se aposentar, vai para Portland. A capital do Estado do Oregon ganhou fama, nos Estados Unidos e no mundo, de playground para adultos…”), quando, na verdade, Portland é a maior cidade do Oregon, a capital oficial é Salem. Marcelli Pataro, Santos (SP), por e-mail.

Nota da Redação: A leitora está certa.

Espécie rara

● Na edição de maio da PLANETA (nº 464) foi publicada uma nota sobre um fóssil encontrado no Rio Grande do Sul. Gostaria de ressaltar que a revista Science publicou o artigo “Dental Occlusion in a 260-Million-Year-Old Therapsid with Saber Canine from the Permian of Brazil”, em março, elaborado por Juan Carlos Cisneros em coautoria com Fernando Abdala, Bruce S. Rubidge, Paula Camboim Dentzien-Dias e Ana de Oliveira Bueno, que registraram a descoberta dos restos de um estranho vertebrado fóssil de hábitos herbívoros batizado de Tiarajudens eccentricus, que significa “dente excêntrico de Tiaraju” (a localidade no Rio Grande do Sul onde foi descoberto). Trata-se do registro mais antigo de um herbívoro com dentes de sabre. Tais dentes surgiram várias vezes durante a evolução dos herbívoros, e nos mamíferos atuais estão representados no cervo-d’água e no cervo-almiscarado, ambos da Ásia. Como essa adaptação é representada em apenas poucos cervos de hoje em dia, os pesquisadores consideram que o fóssil encontrado provavelmente era também uma espécie rara. Jacira Cabral da Silveira, por e-mail.

Agir ou não agir

● Como assinante da revista e brasileiro de uma nação cristã, fico estupefato e triste ao ver a PLANETA tratar de assuntos “espirituais” de forma tão leviana como no texto “Agir ou não agir, eis a questão”, publicado na edição nº 464, em maio. Afinal, como explicar a abordagem de assuntos como esse, citando dalai lama, Gandhi, Sai Baba, Blavatsky e até os Beatles e esquecerse de Deus e sua palavra? Entender a diferença entre pessoas espirituais e pessoas espiritualistas é a regra mínima para entrar nesses assuntos. Hoje há um esforço por parte da mídia em nos vender a religião pagã de todos esses povos, mas uma olhada simples no passado e no presente dessas nações mostrará de forma clara o resultado da adoção desses princípios. Recentemente, uma emissora levou ao ar uma novela recheada de espiritualismo hindu. Mostrou belíssimos cenários do país mas não mostrou os cadáveres que boiam apodrecidos no mais importante rio daquela cidade, fruto de uma religião que acredita que o rio é divino, e, portanto, não precisa ser higienizado. Parece razoável que nós, brasileiros, passássemos a beber tal água? Creio que a PLANETA, com toda a sua constelação de excelentes profissionais, não precisa ser mais uma a seguir essa corrente e pode nos fornecer águas literárias melhores e mais limpas do que essas. Rogério Buzzi, designer e empresário, por e-mail.

Tecnologias limpas

● Acabo de receber a PLANETA aqui em Tóquio, no Japão. Parabéns pelo bom conteúdo editorial da revista. Aproveito para convidá-los a visitar nossa comunidade online sobre clean tech e ecoinovações, www.GreenITers.com, na qual trocamos informações sobre inovações tecnológicas mundiais, principalmente na Ásia, a fim de acelerarmos nossas inovações mundiais em favor de um planeta mais verde. Flavio Souza, fundador da GreenITers.com, por e-mail.

Presente das abelhas

● Ao ler a reportagem sobre “O presente das abelhas – Própolis” (PLANETA, edição nº 463), fiquei pensando o quanto nós humanos somos burros, com todo respeito aos burros. Imaginem o trabalho maravilhoso que as abelhas fazem, quanta contribuição trazem à humanidade e o quanto nós procuramos destruí-las. Ao destruirmos o seu hábitat, elas estão desaparecendo. Quando vamos pensar em nós como seres humanos que gostam da vida e não da morte? Ou será que a vida só vale a pena se for com muito dinheiro, mesmo à custa da morte daqueles animais que só nos fazem o bem? Gerson Barbosa, por e-mail.

Maconha e psicose

● Sou assinante da revista há pouco tempo, mas tenho de dizer que fico muito decepcionada com as matérias desse tipo, como o pequeno texto sobre a maconha que foi publicado na seção “Volta ao Mundo” da edição nº 463, de abril. Que tipo de informação é essa que vocês estão querendo passar? Numa nota de cerca de 50 palavras, vocês querem expor o resultado de um estudo de mais de oito anos? A conclusão de que os usuários de maconha mostram “riscos mais altos de exibir sintomas psicóticos posteriores” significa o quê? Isso é manipulação de informações para manipulação de opiniões. Já temos mídias suficientes no Brasil tentando manipular as informações. Uma revista como a PLANETA é nossa esperança de conseguir informações que sejam fidedignas e imparciais. Mariana Flohr, Santa Catarina, por e-mail.

Nota da Redação: A nota apenas relata a conclusão de uma pesquisa realizada na Europa divulgada pelo British Medical Journal.

A água e a cerveja

● Entre outras revistas que assino, PLANETA é a única que carrego comigo e leio da primeira à última página. No entanto, vi um anúncio de cerveja na última capa da revista, na edição n° 463, e confesso não ter entendido nada, apesar de saber que anúncios geram receitas. Se a propaganda é direcionada aos temas abordados pela revista, como sustentabilidade, proteção ao meio ambiente, ecoatitudes, sem problemas. Contudo, essa publicidade não faz sentido para mim, ainda mais por enfatizar que é produzida com “água de excelente qualidade”. Precisamos de água para outros fins e não para fabricar produtos alcoólicos. Claudia Ferrari, administradora e consultora da AtitudeQ, por e-mail.

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