Em defesa da água

Santo Antônio do Pinhal: recursos hídricos tratados com carinho (Foto: Divulgação)

A Fundação Toyota anunciou em junho o projeto Águas da Mantiqueira, dedicado ao planejamento territorial e ao desenvolvimento sustentável do município de Santo Antônio do Pinhal (SP), na Serra da Mantiqueira. A serra é considerada a maior província de água mineral do mundo. A iniciativa, em parceria com a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag), envolve o trabalho de pesquisadores durante 14 meses, levantando e analisando dados locais sobre temas como biodiversidade, agricultura, educação, resíduos sólidos e turismo. Ao final, essas informações poderão determinar o planejamento territorial do município, respeitando características que garantam simultaneamente a conservação da biodiversidade local e a continuidade no abastecimento hídrico da comunidade e de milhões de pessoas vinculadas às águas da Serra da Mantiqueira.

 

Guaraná sustentável

Frutos do guaraná: produção aumentada em Maués com as práticas sugeridas (Foto: Ana Catarina)

A Ambev, por meio do núcleo de pesquisa da Fazenda Santa Helena, e instituições como a Embrapa e a Universidade Federal do Amazonas estão trabalhando para tornar mais sustentável o cultivo de guaraná em Maués (AM), o principal município produtor da fruta no Brasil. Entre as técnicas usadas está a instalação de corredores ecológicos que recortam as plantações, aumentando a diversidade do ecossistema e permitindo o trânsito livre para a fauna. A organização de campos produtivos de guaraná intercalados com reservas florestais reduz os ataques de pragas e amplia a proteção contra ventos que prejudicam a floração. Os estudos desenvolvidos são repassados gratuitamente aos produtores locais. Em dez anos, as práticas adotadas elevaram em 140% a produção de guaraná em Maués.

 

Energia cada vez mais limpa

Data Center da Vivo: maior presença de energia renovável (Foto: Divulgação)

Atualmente, 25% da energia consumida no Brasil pela empresa de telecomunicações Telefônica, dona da marca Vivo, é proveniente de fontes renováveis, ante 22% registrados em 2015. Isso equivale a 388,4 milhões de kWh, o mesmo consumo de energia de um município como Guaratinguetá (SP), com aproximadamente 118.378 habitantes. Até 2020, a empresa pretende obter pelo menos 50% da energia consumida de fontes renováveis, meta que deverá chegar a 100% em 2030.

 

Foco na educação

Iniciativa educacional da Natura: mais de 460 mil alunos afetados (Foto: Divulgação)

Em 2016, o Instituto Natura investiu R$ 23 milhões – oriundos da venda de produtos da linha Crer Para Ver, da empresa de cosméticos e produtos de beleza Natura – em projetos educacionais que apoiaram pessoas e organizações ligadas à educação, como professores, escolas, gestores públicos e consultoras Natura. As ações impactaram cerca de 800 escolas, 10 mil professores, mais de 800 secretarias municipais de educação e 22 secretarias estaduais, envolvendo mais de 460 mil alunos. Uma das principais ações foi o apoio à ampliação e universalização da educação em tempo integral, em parceria com Ceará, Espírito Santo e Pernambuco.

 

Investimento antiextinção

Mico-leão-dourado: preservação apoiada pela Disney (Foto: iStock)

São brasileiros seis projetos selecionados pela Disney para o Fundo de Conservação de espécies pela América Latina. Eles são voltados para a preservação do mico-leão-dourado (Mata Atlântica do Rio de Janeiro), do mico-leão-preto (interior de São Paulo), do papagaio-da-cara-roxa (litoral de Paraná e São Paulo), do tatu-canastra (Mato Grosso do Sul) e da anta (espalhada pelo Brasil). O fundo é uma iniciativa de Cidadania Corporativa da Disney através do selo “Inspira-se”, que apoia projetos filantrópicos com o objetivo de proteger espécies animais em extinção, a vida silvestre e seus ecossistemas. Desde sua criação, em 1995, o fundo já recebeu cerca de US$ 10 milhões para investimentos ambientais.

 

Jogo dos impactos

Jogo da Gerdau: problemas identificados (Foto: Divulgação)

A siderúrgica Gerdau desenvolveu um jogo em realidade virtual para seus colaboradores identificarem situações de possíveis impactos ambientais. Eles “entram” em um pavilhão industrial com máquinas, empilhadeiras e andaimes. Conforme anda, o usuário deve apontar ocorrências como vazamento de óleo, emissão de gases poluentes, desperdício de água ou de energia, classificando seu potencial como alto, médio ou baixo. Na saída, ele recebe um feedback sobre sua atuação, quantos riscos ambientais foram identificados e categorizados de modo correto ou incorreto.