Energia limpa para a Honda

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Turbinas da Honda em Xangri-Lá: produção suficiente para abastecer a planta de Sumaré

Um ano após a sua inauguração, em novembro de 2014, o parque eólico erguido pela montadora Honda em Xangri-Lá, no Rio Grande do Sul, tem mostrado o acerto da iniciativa. Primeiro empreendimento do gênero da Honda Energy do Brasil e pioneiro no setor automotivo nacional e no grupo Honda no mundo, o parque gerou mais de 60 mil megawatts no período, suprindo todo o consumo de energia elétrica da planta de automóveis em Sumaré (SP). Além disso, ele evitou a emissão de 7.475 toneladas de dióxido de carbono, o equivalente a 30% do total gerado pela fábrica paulista. Com a previsão de um fluxo de ventos mais favorável em 2016, a Honda Energy espera um desempenho ainda melhor do parque.

 

 

Avaliação positiva

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Fábrica da Braskem na Bahia: nota alta na gestão de carbono

A petroquímica Braskem é a melhor empresa brasileira em gestão de carbono, segundo o ranking de 2015 elaborado pelo Carbon Disclosure Project (CDP), organização internacional sem fins lucrativos que mede e incentiva empresas a divulgarem informações sobre seus impactos no meio ambiente. Com nota 100 em transparência (numa escala até 100) e A- em desempenho (escala de E a A+), a empresa foi a única do país a atingir esse nível. No total, 73 companhias nacionais responderam ao CDP, um dos indicadores mais respeitados no mundo em análise da sustentabilidade no mercado de capitais. As notas obtidas no ranking 2015 confirmam o viés de crescimento da Braskem na avaliação do CDP desde que o ranking foi criado, em 2013.

 

 

Geleias verdes

A Queensberry, maior fabricante de geleias de frutas do Brasil, conseguiu resultados expressivos nos três anos de vida de sua planta de Itatiba (SP). A fábrica, que tem 14 mil m2 de área e capacidade produtiva de 30 mil quilos de frutas por dia, reduziu em 90% os resíduos gerados e em 50% o consumo de água. Também houve uma considerável diminuição no consumo de energia elétrica. A empresa investe ainda em parcerias sustentáveis com seus públicos de interesse – programas de incentivo, por exemplo, premiam funcionários, que podem sugerir melhorias e novas práticas de economia e conservação.

 

 

Investimento em reciclagem

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A Ambev lançou em novembro o Excelência Ambev Recicla, programa que vai investir em organizações de catadores que possuem boas práticas. Em parceria com o Movimento Nacional dos Catadores (MNCR), o projeto vai identificar as cooperativas brasileiras com modelos de excelência em gestão cooperativista e operação de sistemas de coleta, segregação e valorização de materiais recicláveis. As três organizações selecionadas receberão até R$ 100 mil em investimentos, além de um ano de assistência técnica. A ação integra o Ambev Recicla, projeto de 2011 que visa estimular o descarte correto e a reciclagem de embalagens pós-consumo por meio de ações educativas e construção de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), além de investir em inovação de embalagens sustentáveis.

 

 

Borracha alternativa

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Típico de zonas áridas da América do Norte, o guaiule também passou a ser fonte de borracha natural

A Bridgestone anunciou em novembro a fabricação de pneus de passeio com 100% dos componentes de borracha natural derivados do guaiule, arbusto que cresce em regiões áridas do México e do sudoeste dos Estados Unidos. O material usado foi obtido de guaiule cultivado pela própria Bridgestone no Centro de Pesquisas de Processo de Bioborracha, no Arizona (EUA). Com essa iniciativa, a empresa busca indicar caminhos para amenizar a superconcentração de produção de borracha natural obtida da seringueira em certas regiões. Essa árvore responde hoje por cerca de 90% da borracha natural produzida no mundo, obtida principalmente de regiões tropicais da Ásia.

 

 

Na rota da sustentabilidade

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A Solvay quer que mais funcionários seus se envolvam em projetos sociais

O grupo químico belga Solvay, presente em 55 países (é dono no Brasil da Rhodia, entre outras empresas), divulgou em novembro metas ambiciosas relacionadas ao desenvolvimento sustentável. As principais são a redução de 40% das emissões de dióxido de carbono de suas operações até 2025 e o estabelecimento de um preço interno de emissões, de 25 euros por tonelada, a ser levado em conta nas decisões de investimento do conglomerado. Merecem destaque ainda as metas, a ser conquistadas até 2025, de gerar 40% das receitas com soluções que abordam os desafios do desenvolvimento sustentável e de dobrar o número de funcionários do grupo envolvidos em projetos sociais.