Se tudo der certo, em outubro de 2018 o telescópio de última geração James Webb chegará ao espaço para investigar as origens da formação do universo e das galáxias. Uma tecnologia inovadora vai permitir captar e analisar a radiação infravermelha emitida pela explosão do Big Bang e de nebulosas.

Os pesquisadores da Nasa acreditam que, além de compreender melhor os fenômenos da infância do cosmos, poderão ser esclarecidas velhas questões da astronomia, como a formação de buracos negros. Com o Webb também será possível identificar planetas com condições favoráveis à vida da Terra. O nome homenageia James Webb, diretor da Nasa entre 1961 e 1968. 

Para pôr na órbita do Sol esse equipamento de seis toneladas de peso e área equivalente a uma quadra de tênis, a agência norte-americana está desenvolvendo uma logística ousada. Por ser grande demais, não há foguetes capazes de transportar a máquina na forma final. A solução encontrada foi projetar o objeto com estruturas dobráveis para caber num ônibus espacial.

Assim, os seis pedaços do espelho e o vasto escudo solar que protege o aparelho da radiação da estrela irão se desdobrar no espaço, fora do módulo de lançamento. A máquina deverá entrar em operação seis meses após o lançamento. 

Uma vez apontada para o infinito, a super luneta equipada com um espelho seis vezes maior do que o do Hubble operará durante cinco anos registrando luz, radiação infravermelha e imagens longínquas do cosmos. Um espetáculo e tanto vem aí. 

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