As grandes empresas petrolíferas parecem enfim estar vendo com outros olhos a mudança climática, e nas últimas semanas algumas delas anunciaram vários investimentos “verdes”. A Total francesa, por exemplo, pretende comprar por cerca de € 1 bilhão a centenária fabricante de baterias Saft, de olho no “futuro promissor” das energias renováveis. A anglo-holandesa Shell está montando uma divisão voltada para “novas energias”, com orçamento anual de US$ 200 milhões para fazer aquisições. A Statoil, da Noruega, deverá investir € 1,2 bilhão, em parceria com a alemã E.ON, na fazenda eólica de Arkona, no Mar Báltico. Até a refratária Exxon Mobil tem planos no setor: pretende estudar soluções para a técnica de captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês), em parceria com uma fabricante de células de combustível.