Está complicado resolver o problema da super-radiação na usina nuclear de Fukushima, destruída após o terremoto seguido de tsunami ocorrido em 2011 no Japão. Como a radiação no local está muito acima do que um ser humano poderia suportar, engenheiros da Tokyo Electric Power Company (Tepco), responsável pela usina, estão usando robôs especialmente preparados, com câmeras acopladas, para investigar o status dos danos antes que se possa iniciar o trabalho de limpeza. Mas as máquinas não estão resistindo às condições do local. A tentativa mais recente foi feita com um robô fabricada pelo Toshiba, que funcionou durante um tempo cinco vezes menor do que o previsto. Ele deveria suportar 73 sieverts (sievert é a unidade usada para avaliar o impacto da radiação ionizante sobre os seres humanos), mas o nível registrado no reator atingiu 530 sieverts.