Quanto menos controle uma pessoa tem sobre seu trabalho, maiores são os riscos de que ela morra, afirmam cientistas americanos em um estudo divulgado em outubro. Ao avaliarem durante sete anos mais de 2 mil moradores do estado de Wisconsin, pesquisadores da Universidade de Indiana descobriram que “aqueles em empregos altamente estressantes com pouco controle sobre seu fluxo de trabalho morrem mais cedo ou são menos saudáveis do que aqueles que têm mais flexibilidade e discrição em suas ocupações e podem delimitar suas próprias metas como parte do emprego”. Os primeiros apresentam uma tendência 15,4% maior de morrer do que os últimos. Quem pode escolher quando fazer uma parada ou ir buscar um café, por exemplo, vive mais do que os colegas submetidos a regras mais rígidas. O estudo sugere ainda que as empresas encorajem a “elaboração do trabalho”, um processo pelo qual os funcionários ajudam a moldar um trabalho significativo e produtivo para si mesmos, no qual possam definir metas.