O grão-mufti (principal líder religioso islâmico) da Arábia Saudita, xeique Abdulaziz al-Sheikh, proibiu o xadrez no país em janeiro, alegando que ele incentiva apostas em dinheiro e é uma perda de tempo. O aiatolá Ruhollah Khomeini também havia vetado o jogo após a Revolução Islâmica de 1979 no Irã, mas no fim da vida concluiu que havia exagerado no caso e desfez a proibição. A fatwa (sentença) do grão-mufti talvez não entre em vigor: como ela veio em resposta a uma consulta específica, pode significar apenas uma opinião particular, em vez de um decreto formal. Os enxadristas do país, pelo menos, não se assustaram com a proibição e o presidente da Federação Saudita, Musa bin Thaily, promete prosseguir com o cronograma de torneios nacionais.