Tal como uma gota de orvalho pendurada em uma folha, a lua Tétis parece estar presa aos anéis A e F de Saturno a partir da perspectiva mostrada nesta imagem da sonda Cassini, lançada em 1997 pela Nasa em parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Italiana (ASI).

Por mais de uma década, a Cassini compartilhou as maravilhas de Saturno e sua família de luas geladas. Ela nos levou a conhecer mundos surpreendentes, em que rios de metano correm para um mar de metano e jatos de gelo e gás estão lançando material no espaço a partir de um oceano de água líquida que pode abrigar os ingredientes para a vida como a que conhecemos na Terra.

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O último contato com a Cassini foi em 15 de dezembro de 2017. Depois de um sobrevoo de Titã, a maior lua de Saturno, a nave mergulhou na atmosfera do planeta.

Com 1.062 quilômetros de diâmetro, Tétis foi descoberta em 1684 pelo astrônomo Giovanni Cassini. Tal como as partículas dos anéis, esse satélite natural é composto principalmente de gelo. O espaço no anel A através do qual Tétis é visível é a Brecha de Keeler, mantida limpa pela pequena lua Dafne (não visível na foto).

A perspectiva da foto nos mostra o hemisfério de Tétis voltado para Saturno. A imagem foi captada em luz visível em 14 de julho de 2014.