A Toyota anunciou em outubro o objetivo de praticamente encerrar a fabricação de veículos movidos unicamente a combustão até a metade deste século. De acordo com o seu projeto Desafio Ambiental 2050, a montadora japonesa pretende reduzir em 90% a emissão de CO2 dos seus produtos, na comparação com 2010, fabricando principalmente carros com células de hidrogênio e híbridos. Seu primeiro veículo movido a hidrogênio, o Mirai (“Futuro”, em japonês), foi lançado recentemente no Japão e chega ainda em 2015 aos Estados Unidos e à Europa. O custo inicial do carro é pesado até mesmo para esses mercados (mais de US$ 58 mil), mas a Toyota espera vender 30 mil unidades dele até 2020, 10 mil das quais no Japão. Os veículos a hidrogênio combinam esse gás e o oxigênio, extraído do ar, para produzir eletricidade, emitindo no final apenas vapor d’água. Outras montadoras também investem nessa tecnologia – a Hyundai já vende uma versão a hidrogênio do utilitário esportivo Tucson, e a Honda lançará um veículo nessa linha em 2016. Uma das pioneiras na produção de veículos menos poluentes, a Toyota é a fabricante do Prius, o carro híbrido mais vendido do mundo, cuja segunda geração foi revelada no segundo semestre deste ano.

 

Corte drástico

Para ser a primeira indústria do mundo a atingir a pegada de carbono zero até 2030, a Siemens planeja cortar sua emissão de CO2 (atualmente de cerca de 2,2 milhões de toneladas métricas por ano) em 50% até 2020. A empresa vai investir cerca de € 100 milhões até 2018 para reduzir a pegada de energia de suas instalações de produção e edifícios, incluindo locais nos EUA, Alemanha, China, Brasil e Grã-Bretanha.

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Sustentabilidade em cliques

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O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), ferramenta para análise comparativa do desempenho das empresas listadas na BM&FBovespa em relação à sustentabilidade corporativa, ganhou em outubro uma interface lúdica: o Mundo ISE. O portal (mundoise.isebvmf.com.br), cuja imagem central é a representação humorística de um planeta sustentável, propõe-se a facilitar a compreensão do tema sustentabilidade e despertar o interesse por ele. São tratadas com leveza várias situações do cotidiano das pessoas, nos relacionamentos entre si, com as empresas, o ambiente e as cadeias produtivas do planeta. Esses elementos interagem como uma economia circular, possibilitando vários tipos de consultas aos usuários, referentes a temas como água, energia, combustíveis fósseis e consumo consciente.<<<<<<<<<<<<<<<<<<

 

Educação para o consumo

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O Programa Água Brasil, do Banco do Brasil, lançou em outubro a cartilha Coletas Seletivas em Movimento, destinada a atrair atenção para a importância do consumo consciente. Desenvolvida pelo Banco do Brasil em parceria com WWF-Brasil, Fundação Banco do Brasil e Agência Nacional de Águas, a obra traz explicações aprofundadas, em linguagem simples, sobre temas como o consumo sustentável, a política de tratamento de resíduos sólidos no Brasil e o papel dos catadores no processo de coleta seletiva. A obra surge em um momento importante no país, no qual vários municípios ainda descartam resíduos em aterros ou em lixões a céu aberto. A cartilha está disponível aqui.

 

Energia renovável doada

Divulgação
Bagaço de cana: matéria-prima da energia doada ao Hospital de Câncer de Barretos

A Guarani, empresa que é uma das líderes nacionais no setor de cana-de-açúcar, firmou em outubro um convênio para doar ao Hospital de Câncer de Barretos (SP) 1 mil megawatts-hora de energia cogerada em suas unidades industriais a partir da queima do bagaço da cana. A doação será feita durante dez meses (setembro a novembro de 2015 e março a novembro de 2016), beneficiando o pavilhão destinado à internação pediátrica. “A Guarani é uma empresa parceira do Hospital de Câncer desde 2008 e a sua doação se tornou exemplo para que outras usinas também contribuam com esta causa”, afirma Henrique Prata, diretor-geral do hospital. “O pioneirismo na doação de energia nos enche de orgulho e esperamos que mais parceiros sigam esse modelo.”