Um estudo norte-americano revelou que as florestas do Hemisfério Norte estão crescendo mais rapidamente agora do que ao longo dos últimos 200 anos. O fenômeno teria origem em períodos de cultivo mais longos e nas concentrações maiores de gás carbônico na atmosfera. Foram analisadas as alterações no crescimento de 55 lotes de florestas temperadas mistas ao longo de 22 anos. A mudança, inesperada, poderia ampliar a importância dessas matas na absorção do CO2 emitido pelo homem na atmosfera.

 

● Sustentabilidade na gôndola

Em janeiro, a rede Walmart Brasil e nove de seus principais fornecedores – 3M, Cargill, Coca-Cola Brasil, Colgate-Palmolive, Johnson&Johnson, Nestlé, Pepsico, Procter&Gamble e Unilever – lançaram um projeto pioneiro no País: o Sustentabilidade de Ponta a Ponta. A partir da análise do ciclo de vida de seus produtos, desde a matéria-prima até o descarte, essas indústrias desenvolveram novos itens ou fizeram alterações significativas em outros já existentes, buscando reduzir seus impactos socioambientais. Dez produtos integram a etapa inicial do projeto: o achocolatado Toddy Orgânico (Pepsico), a linha de águas Pureza Vital (Nestlé), o amaciante Comfort Concentrado (Unilever), o Band-Aid (Johnson&Johnson), o desinfetante Pinho Sol (Colgate-Palmolive), a esponja de banho Ponjita Naturals Curauá (3M), a fralda Pampers Total Confort (Procter&Gamble), o Matte Leão Orgânico (Coca-Cola Brasil) e a linha de óleos vegetais Liza (Cargill), além do sabão marca própria TopMax, do Walmart (fabricado pela indústria gaúcha Bertolini).

 

● O vilão esquecido do aquecimento global

O papel do vapor d’água nas mudanças climáticas tem sido subestimado, afirmam cientistas norte-americanos. Segundo eles, quase 1/3 do aquecimento global registrado na década de 1990 teve origem no aumento de vapor d’água na alta atmosfera, e não em emissões humanas de gases do efeito estufa. Os pesquisadores afirmam que o declínio desse gás depois do ano 2000 poderia justificar o recente arrefecimento no aumento da temperatura global.

 

● Etanol malvisto

Nada menos do que 25% do cultivo de grãos (em especial o milho) nos Estados Unidos foi parar no tanque dos automóveis em 2009, informou o Departamento de Agricultura do país. No período, foram convertidos em etanol 107 milhões de toneladas – suficientes para alimentar 330 milhões de pessoas por ano, disse Lester Brown, diretor da Earth Policy Institute, instituição que analisou as informações colhidas.

 

 

 

Cairngorms National Park: no trajeto da linha.

● Energias renováveis x poluição visual

A aprovação do projeto da maior linha de transmissão da Grã- Bretanha, que implantará 600 torres de energia de até 65 metros de altura ao longo de 220 quilômetros nas Highlands escocesas, exemplifica uma discussão que tende a ficar cada vez mais comum. A linha tem o apoio da indústria da energia renovável local e de grandes grupos ambientalistas, pois permitirá conectar à rede projetos de energia renovável, em geral situados em pontos remotos do arquipélago. Para os opositores, as torres poluirão visualmente algumas das mais belas paisagens da Escócia.

● Algas invadem a Grande Barreira de Coral

As algas estão cobrindo trechos da Grande Barreira de Coral, no litoral leste da Austrália, o que pode ser um indício preocupante da saúde dessa maravilha natural. Segundo pesquisadores, mais de 40% das áreas perto da costa foram tomadas por algas verdes, cuja presença, em corais de outros lugares do mundo, sinaliza decadência do ecossistema. Os recifes a pelo menos 20 quilômetros de distância do litoral permanecem em geral intocados.

A Campanha de Pilhas e Baterias da Drogaria São Paulo arrecadou 20 toneladas de lixo eletrônico em 2009, um aumento de 23% ante o ano anterior. Desde o início da ação, em 2004, o número vem crescendo graças à instalação de coletores em todas as lojas da rede: eles aumentam a sinalização da campanha e facilitam a entrega dos detritos.

 

Desde fevereiro, o Grupo Santander Brasil passou a utilizar papel certificado – cujo desempenho ambiental equivale ao do reciclado – em todas as suas peças de comunicação e correspondências. O processo de produção de papel certificado não demanda mata virgem nem desperdiça água. O grupo usa mensalmente 3.623 toneladas de papel.

 

Com o selo Lukscolor Green, a Lukscolor Tintas passa a oferecer ao consumidor uma linha completa de produtos que preservam o meio ambiente, desde a preparação da superfície até o acabamento final. Esses produtos não contêm solventes orgânicos nem metais pesados e apresentam baixo VOC (compostos que agridem a camada de ozônio).

 

O Itaú Unibanco deu em janeiro dois presentes de aniversário à cidade de São Paulo. O primeiro é o Parque Municipal Mário Covas, cujos quase 5,4 mil m2 na região da Avenida Paulista contêm cerca de 200 árvores nativas de Mata Atlântica. O outro é a revitalização do Viveiro Manequinho Lopes, no Parque do Ibirapuera.