Imagens feitas pelos astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) mostram o alcance do vulcão Raikoke, localizado no sul das ilhas Curilas, entre o norte do Japão e península de Kamchatka, na Rússia. A erupção se iniciou neste sábado (22) – a duas últimas vezes que o vulcão despertou foram em 1924 e 1778.

Da sua cratera de 700 metros de largura saiu uma nuvem espessa de cinzas e gases vulcânicos marrons que contém fragmentos de rocha e vidro vulcânico. A coluna de fumaça alcançou entre 12 e 17 quilômetros de altura, obrigando as linhas aéreas japonesas a mudar a rota dos seus aviões.

Visão dos astronautas da ISS sobre a área do vulcão Raikoke (Crédito: Nasa)

Plumas vulcânicas altas o suficiente para alcançar a estratosfera, como essa, são de especial interesse para vulcanólogos, uma vez que são as que mais impactam o clima e a aviação, de acordo com o comunicado da Nasa.

As cinzas do Raikoke estão desde ontem a caminho do norte, sobre o Mar de Bering, de acordo com a Agência Espacial Europeia.

Tempestade influenciou o direcionamento da coluna de fumaça (Crédito: Nasa)