Os astrônomos transportaram a Via Láctea para uma escala cósmica e descobriram que ela pesa cerca de 1,5 trilhão de massas estelares, o que significa dizer 1,5 trilhão de vezes o peso do Sol. O resultado coloca nossa galáxia está entre as mais corpulentas do universo e mostra que a esmagadora maioria desse peso é de matéria escura invisível – abrindo mistérios tentadores sobre o que compreende as porções da nossa galáxia que não podemos ver.

A medição, a mais precisa até agora, cobre todas as estrelas e planetas, poeira e gás, e o buraco negro supermassivo que fica no centro. Os cálculos se baseiam em dados do telescópio espacial Hubble, da Nasa, e do satélite Gaia, da Agência Espacial Europeia, um observatório que registra as posições das estrelas para produzir um mapa 3D da Via Láctea.

Apesar de hospedar cerca de 200 bilhões de estrelas, o peso coletivo desses mundos representa apenas 4% da massa da Via Láctea. Os planetas que os circundam são responsáveis ​​por uma fração menor ainda. No centro, a galáxia tem um buraco negro que pesa mais de quatro milhões de estrelas.

“A maior parte do resto da massa está trancada em matéria escura, uma substância invisível e misteriosa que age como andaimes por todo o universo e mantém as estrelas em suas galáxias”, diz o post no blog da NASA.