Mais de 200 pessoas morreram em diversos ataques terroristas no Sri Lanka. Explosões aconteceram em hotéis de luxo e igrejas católicas, durante celebrações de missas do Domingo de Páscoa, nas cidades de Negombo, Batticaloa and Colombo

Até a tarde deste domingo, sete pessoas haviam sido presas, suspeitas de participar dos atentados. Mas, até o momento, ainda não foi confirmado ou divulgado quem ou qual grupo está por trás dos ataques.

Segundo o jornal britânico Daily News, a maioria das vítimas é de habitantes locais, mas pelo menos 35 estrangeiros morreram, entre britânicos, americanos e holandeses.

Esse foi o pior ataque no Sri Lanka desde a guerra civil que atingiu o país entre 1983 e 2009 entre o governo do país e o grupo separatista “Tigres do Tâmil”, da minoria étnica Tâmil.

A maioria da população do Sri Lanka, 70,2%, é de budistas Theravada. A população também é composta por 12.6% de hindus, 9.7% de muçulmanos de maioria sunita e 7.4% cristãos, sendo 6.1% católicos romanos e 1.3% de outras denominações, segundo o Censo do país de 2011.

Depois do final da Guerra Civil, o Sri Lanka vive episódios esporádicos de violência. Segundo a BBC News, em março de 2018 foi declarado estado de emergência no país após membros da comunidade budista atacou mesquitas e outras propriedades de muçulmanos.