As auroras boreais já são um espetáculo reconhecido pelo mundo inteiro. Mas elas sempre podem surpreender. A fotografia de uma enorme aurora em forma de dragão foi tirada na Islândia no início deste mês pelos fotógrafos Jingyi Zhang e Wang Zheng, de acordo com o blog da NASA, Astronomy Picture of the Day.

A aurora boreal ocorre no hemisfério norte e a aurora do hemisfério sul é chamada de aurora austral. Ambas são causadas ​​por partículas solares cuspidas da coroa do Sol, sua atmosfera superior. Quando estes “ventos solares” atingem a Terra e se chocam com a sua magnetosfera (dois a três dias depois de saírem do Sol), eles liberam sua energia e excitam oxigênio e nitrogênio em nossa atmosfera superior.

A excitação causa a ionização das moléculas atmosféricas e a liberação de fótons de luz. O oxigênio produz luz verde e amarela, enquanto o nitrogênio cria uma luz vermelha e azul. As auroras acontecem no extremo sul e no extremo norte da Terra porque porque as partículas excitadas são puxadas pelas linhas do campo magnético do nosso planeta que se juntam no pólo.

“Essa exibição icônica foi tão fascinante que a mãe do fotógrafo correu para vê-la e foi capturada em primeiro plano”, explica a NASA no blog Astronomy Picture of the Day.

Mas nada explica a forma de dragão. Isso é total questão de sorte. No entanto, depois dessa, fica mais fácil entender por que se pensava que as auroras eram danças de espíritos ancestrais ou de deuses cósmicos.