Na noite de quarta-feira (24), o astrônomo amador e engenheiro civil Cristóvão Jacques, diretor sócio do Observatório Sonear, que fica em Oliveira, a 160 de Belo Horizonte (MG), detectou um asteroide que ainda não havia sido observado por nenhum grande centro astronômico.

O engenheiro alertou imediatamente a União Astronômica Internacional (UAI). Ele foi a primeira pessoa a rastrear o corpo celeste, já que o 2019 OK não tinha sido detectado com antecedência pelos grandes centros de observação mundiais.

O Asteroid 2019 OK mede cerca de 50 e 130 metros de diâmetro passou a uma distância de 71.400 quilômetros da Terra. Muito perto, em termos espaciais. A Lua, por exemplo, fica a 384 mil km de distância do nosso planeta.

Ele é o maior corpo celeste a passar tão perto da Terra neste ano. O Asteroid 2019 OK completa uma volta ao redor do Sol a cada 2,7 anos e passará novamente próximo à Terra em 2035 e 2086.

Segundo Cristóvão Jacques, se o asteroide caísse na Terra, provavelmente seria no Oceano Índico e poderia causar um tsunami em alguma ilha. Ou, se caísse em terra firme, poderia destruir uma cidade.

Desde 2014, os pesquisadores do Observatório Sonear identificaram 32 asteroides e sete cometas que passaram perto da Terra.

Fontes: O Globo e Veja