Um grupo de nove caçadores foi denunciado por matarem, segundo a acusação do MPF (Ministério Público Federal) no Acre, oito onças-pintadas, 13 capivaras, dez porcos-do-mato e dois veados em três meses no ano de 2016.

As denúncias são analisadas na Justiça Federal no Acre, pelo juiz Jair Araújo Facundes, da 3ª Vara Federal de Rio Branco.

Segundo reportagem do UOL, a Procuradoria atribui ao grupo os crimes de caça de animal silvestre e de associação criminosa, além de porte ilegal de arma de fogo. Os acusados poderão ser presos ou multados caso sejam considerados culpados.

Entre as provas apresentadas pela acusação estão fotos, vídeos e mensagens enviadas pelos acusados por WhatsApp.

De acordo com as denúncias, há registros de caçadas praticadas pelo grupo desde 1987. O integrante mais antigo do grupo teria matado 1.000 onças nos últimos 30 anos. Segundo a reportagem do UOL, esse homem, um dentista, é acusado de mentir por ter solicitado à PF o porte de arma por necessidade de caçar para subsistência. Porém, o acusado sempre morou em área urbana.

Cinco dos nove acusados também respondem pelo crime de porte ilegal de armas. Um deles é um agente penitenciário que tinha autorização para compra de uma espingarda para defesa pessoal, mas usou a arma para caça.