Velha, azul e poluente

● Achei a reportagem “Velha, azul, desbotada… e poluente”, sobre as calças jeans, muito interessante, completa e informativa. Depois de lê-la, vou passar a procurar no mercado o “jeans verde”. Uma dúvida: gostaria de saber se os corantes naturais usados nos tingimentos das calças são coletados de forma sustentável, sem prejudicar o meio ambiente? Eu e mais alguns colegas de escola formamos o Grupo de Reação e Ações Sustentáveis e Sócio Ambientais, no qual temos o objetivo de sair do discurso e colocar em prática nossas ideias e concepções sobre alguns problemas do nosso dia a dia. Ada Robell, por e-mail

Nota da Redação: Nem todas as marcas de jeans verdes usam corantes naturais. Os consumidores conscientes como você, leitora, podem se informar com os vendedores sobre a composição do produto, antes de adquiri-lo.

Sobre Van Gogh

● Sou estudante de psicologia e amante da arte. Durante minha vida, não me lembro de alguém ter me causado tanta emoção quanto a que tive ao ler a reportagem “O quarto de morte de Van Gogh” (edição nº 462). Os autores abordaram muito bem a psicopatologia do pintor holandês, a origem de seus traumas, o seu relacionamento com a família e a visão da sociedade, dando aos leitores a oportunidade de entender um pouco do excentrismo de Van Gogh e a sua personalidade. A gramática e a linguagem do texto são impecáveis. Agradeço por poder partilhar os sentimentos tão bons que senti apenas com uma pequena leitura. Juliana Souza, Itu, SP, por e-mail.

Novos Terráqueos

● Tenho 21 anos e sou estudante de serviço social do Centro Universitário Nílton Lins, em Manaus, no Amazonas. Escrevo para dizer o quanto prezo o conteúdo e os temas que estão sendo abordados pela PLANETA. Na publicação do mês de fevereiro, a matéria de capa sobre os terráqueos recém-identificados vem a calhar, especialmente em tempos que o meio ambiente é apenas um termo que se deve preservar. Adoro ler a revista todos os meses e espero ter boas surpresas nas publicações futuras. Leslie Lima, por e-mail.

Cuba e cesariana

● Na última edição de PLANETA (nº 462) há duas matérias polêmicas. Uma delas é sobre as mudanças políticas e econômicas em Cuba, onde é impossível saber até que ponto as informações são fidedignas, visto que as pessoas tendem a ser extremistas no assunto: ou condenam a Revolução Cubana ou a consideram como a legítima resistência ao modelo imperialista-capitalista. O outro texto polêmico é sobre a cesárea. Como defende esse tipo de parto, a matéria, na minha opinião, não é imparcial. Cresci lendo a revista, pois meu pai a compra há 30 anos e até hoje guarda as antigas edições cujos temas eram pirâmides e óvnis, por exemplo. A posição que o periódico adota em relação à cesárea é a contramão dos interesses editoriais de seu público-alvo. Por isso, sugiro que PLANETA faça outra reportagem, desta vez defendendo os partos normal, natural e o humanizado. Vitor B. Calçavara, Brasília, DF, por e-mail.

Coqueluche brasileira

● Moro no Canadá, país onde a cesárea só é feita em casos emergenciais, pois como toda cirurgia implica altos riscos de infecções e complicações com o bebê. Por isso, para mim, ficou claro que os médicos entrevistados na reportagem “Cesárea – Coqueluche brasileira” (edição nº 462) eram a favor da cesariana. No Brasil, esses médicos omitem informações, a fim de convencer as pacientes de que a cesárea é melhor do que o parto normal. Isso ocorre porque eles ganham mais dinheiro nessa cirurgia do que em um parto normal, não precisam acordar de madrugada para atender uma paciente que está em trabalho de parto e não precisam desmarcar as consultas do seu consultório, pois podem agendar a cesárea para o horário que mais lhe convier. Andréa F. B. Chaves, por e-mail.

Nota da Redação: A reportagem limitouse a apontar as vantagens e desvantagens da cesárea e do parto normal. Os médicos entrevistados, Thomas Gollop e Paulo Olmos, afirmam “não existir um tipo de parto ideal, cabendo ao casal decidir pelo tipo de parto que achar mais conveniente”.

Mudanças climáticas

● Há aproximadamente seis anos sou assinante da revista e gostaria de parabenizá-la pela seriedade das reportagens sobre as mudanças climáticas, que são consequência de um longo processo de descaso e da profunda falta de compreensão dos seres humanos com relação ao seu habitat natural, a mãe Terra. Como docente, utilizo esses textos para debater com meus alunos a transformação que os aumentos de temperatura têm provocado na fisiologia da Terra e dos seres vivos que nela habitam, incluindo o homem. O aquecimento global é fato e precisamos enfrentá-lo, porém com a responsabilidade de refletir e buscar alternativas, nem que sejam mínimas, para que tenhamos uma possibilidade de futuro nessa esfera planetária onde temos a permissão de desenvolver nossa existência física. Carlos Frederico Ruviaro, professor da UFSM, Santa Maria, RS, por e-mail.

Utilidade pública

● Faz seis anos que as disciplinas de filosofia, sociologia e ensino religioso retornaram ao currículo básico dos ensinos fundamental e médio e carecem da visibilidade que lhes assegurem a necessária compreensão de suas implicações no cotidiano dos cidadãos. Por isso, gostaria de propor à revista PLANETA a criação de uma seção dedicada à filosofia, sociologia, teologia e antropologia. Creio que a revista pode proporcionar a seus leitores e à nação uma excelente e necessária contribuição nessas áreas de ensino. José Provetti Junior, por e-mail.

Ser inteligente saiu da moda

● Tenho 15 anos e sinto na pele que ser inteligente saiu de moda. Acho que o estudo nos leva a um futuro promissor. Entre meus colegas, percebo que sou a única que penso de tal forma. Eles dizem que querem “curtir a vida”, pois ser CDF é muito careta. Eles sempre tentam ridicularizar aqueles que, como eu, preferem estudar hoje para no futuro ter uma vida de sucesso, quando poderão “curtir a vida” com qualidade e no estilo que desejarem. Angélica Eloá Ribeiro, por e-mail.

para esta seção devem ser remetidas para:

Redação de PLANETA, Rua William Speers, 1.088, Lapa de Baixo, São Paulo, SP, CEP 05067-900. Fax: (11) 3618-4324. Endereço eletrônico: planeta3@terra.com.br. As cartas poderão ser editadas em razão de seu tamanho ou facilidade de compreensão.