● Psicologia das cores

Muito interessante o artigo “Psicologia das Cores” (edição nº 439). Fez-me entender, por exemplo, por que em certos dias, ao me vestir, escolho roupas de determinadas cores e, em outros, tenho vontade de usar cores completamente diferentes. É como se meu inconsciente “ditasse” de qual cor (de qual frequência vibratória) devo me vestir para que meu exterior esteja em harmonia com meu interior. Sugiro, nos mesmos moldes, uma matéria sobre os sabores que preferimos. Por que, num dia, buscamos alimentos de gosto amargo, em outros dias queremos comer doces, num terceiro dia buscamos o azedo? Parabéns pela revista. Está linda.

Palmira Azevedo Trinca, São Paulo, SP, por e-mail.

● Ainda as cores

Sou leitora da PLANETA há mais de duas décadas e sempre acompanho as mudanças, novas seções, novos enfoques e olhares sobre os temas e também novo visual. Aliás, do ponto de vista visual a revista está linda, quase uma obra de arte… fotos e imagens belíssimas e inspiradoras. No entanto, o conteúdo de algumas matérias tem sido “fast-food” demais. Por exemplo, na edição 439, a matéria de capa “A Psicologia das Cores – cada cor corresponde a uma personalidade. Saiba qual é a sua” convida para o autoconhecimento, a entrar no universo desconhecido e complexo da personalidade. No entanto, ao ler a matéria, fiquei no vazio… ela trouxe informações comuns e superficiais. Talvez um título mais adequado fosse “Conheça um pouco mais sobre o significado das cores no dia a dia”. Tenho sentido falta de profundidade em alguns temas…

Mara Amaral, Franca, SP, por e-mail.

● Erramos

Na página 79 da edição nº 440 de PLANETA informa-se que “entre os dias 19 e 22 de maio, a cidade de Belém do Pará (AM), sediará a 6ª Confintea, Conferência Internacional de Educação de Adultos”. Informo que Belém é a capital do Pará, e não do Amazonas.

Rubens Pinto, por e-mail.

Nota da Redação: Caro Rubens, é claro que Belém do Pará fica no… Pará. Desculpe a nossa falha. A esse respeito, aliás, sugerimos a leitura da matéria “Por que erramos”, à pág. 58 desta edição. Informamos ainda que, em razão da disseminação do vírus da gripe A/H1N1, a 6ª Conferência Internacional de Educação de Adultos foi adiada para data ainda não definida. O Fórum Internacional da Sociedade Civil (Fisc), que antecederia o evento, também foi desmarcado.

● Basá Busá

Li com interesse a matéria sobre a devolução dos basá busá (adornos indígenas usados nas festas e danças sagradas) que estavam no Museu do Índio, em Manaus, a seus legítimos donos, os indígenas que os produziram. A iniciativa é louvável, pois esses adornos foram feitos para terem uma existência real: para serem usados durante os rituais dos índios. São eles que conhecem o significado e a importância simbólica dessas peças. Que interesse podem ter para nós, brancos, originários de outra cultura, alguns adornos de plumas e de palha trançada, alguns colares de contas multicoloridas? Para nós, trata-se apenas de artesanatos decorativos. Se os virmos num museu ou deixarmos de vê-los, isso não alterará em nada as nossas vidas. Mas, para os índios que os criaram, os basá busá são como pilares da sua identidade cultural e espiritual. Parabéns, portanto, ao Iphan e às outras instituições que tomaram a iniciativa de devolvê-los. Como diziam os romanos antigos, a César o que é de César. Maíra Conceição Spigheta, Brasília, DF, por e-mail.

● Caramujos africanos

Somos assinantes da revista PLANETA e estou enviando esse e-mail a pedido da minha mãe. Ela leu o editorial da edição nº 439, que fala sobre caramujos africanos, e lembrou que tivemos o mesmo tipo de infestação há algum tempo no quintal da nossa casa. Resolvemos o problema com sal, que mata os caramujos. Após algumas semanas, não encontramos mais caramujos na casa. Ela achou interessante compartilhar essa informação, caso seja útil a alguém.

Patrícia, Salvador, BA, por e-mail

● Calota polar do Ártico

Soube que, há dois anos, durante o verão do Hemisfério Norte, a calota de gelo que recobre o oceano Ártico derreteu a ponto de liberar a passagem marítima do Noroeste, que possibilita o tráfego de barcos da Groenlândia até o Alasca e a Rússia. E a passagem no sentido contrário, a do Nordeste, também se abriu?

Evandro Freitas, São Carlos SP, por e-mail.

Nota da Redação: Evandro, realmente, no início de setembro de 2007, os satélites fotografaram pela primeira vez a Passagem Noroeste livre de gelo. Essa rota marítima mítica (em amarelo, na imagem) pode ligar os oceanos Atlântico e Pacífico através da costa oeste da Groenlândia.

Em 300 anos de exploração polar, sua travessia nunca havia sido possível na prática. Ainda no verão de 2007, a Passagem Nordeste (acompanhando a costa da Ásia) seguia parcialmente bloqueada pelo gelo. Naquele ano, segundo a Agência Espacial Europeia, a banquisa (nome correto da calota polar) ártica atingiu sua área mínima histórica: 4,3 milhões de quilômetros quadrados sobre o Oceano Ártico. Em 2008, ela cresceu apenas cerca de 4,7 milhões de km2 – a segunda pior marca já registrada. Nesse ritmo, prevê-se que a banquisa estará totalmente derretida durante o verão antes do fim deste século. Leia mais informações sobre os efeitos do aquecimento global na matéria “O S.O.S. dos polos”, à pág. 28 desta edição, e na matéria de capa do mês passado (edição nº 440), “As Marcas da Devastação”.