Energia nuclear

O poder do átomo mais uma vez está na crista da onda! Desde menino – e já passei dos 50 – ouço falar maravilhas e horrores da energia nuclear. Agora, pelo que li na reportagem (PLANETA nº 456), o pêndulo se inclina mais uma vez para o lado dos defensores dessa tecnologia. Até quando? Provavelmente até que um novo Chernobyl (Deus nos livre e guarde!) aconteça…

Quando entenderemos e assumiremos que é o nosso modelo de civilização, baseado no consumo insustentável de energia, o responsável pelos descalabros ecológicos que atualmente põem em risco o nosso futuro? E quando teremos a coragem de mudar esse modelo, mesmo que seja à custa de uma queda do nível de conforto e comodismo a que estamos habituados?

Marilton da Cunha Santos, Campos do Jordão, SP, por e-mail.

Dessalinização

Excelente a reportagem sobre a dessalinização (edição nº 455). Estamos vivendo uma época em que a água potável será tão valiosa quanto o “ouro negro”, o petróleo. Uma boa conscientização para nossos leitores do grau de desperdício, às vezes inconsciente, em banhos prolongados e na lavagem exaustiva de calçadas com o nosso popular “ouro branco”. Antes era o algodão; neste século, sem dúvida, é a água doce.

Isaac Soares de Lima, Maceió, AL.

O enigma do Espírito Santo

Louvo Fabíola Musarra por sua valiosa pesquisa sobre a terceira pessoa da Trindade, que, com o Pai e o Filho, constitui-se no mistério supremo do cristianismo (PLANETA nº 456). Ainda menina, quando lhe explicavam que o Pai, o Filho e o Espírito Santo formam uma Trindade, um só ser, as freiras tinham razão – presumo. Não me causa estranheza sua confissão por, até hoje, não entender esse mistério. Há uma constatação de que as pessoas que mais se informam são as que mais modificam seu modo de pensar (e de viver). Mistério é mistério, ademais, o cosmos está encoberto pelo campo energético (aura) do mistério. Parabenizo a pesquisadora pelo trabalho, meritocrático, com o qual concordo em gênero, número e caso. Permito-me alertar apenas para o equívoco relativo a “Filioque”, que, em latim, não significa simplesmente “Filho”. Isto sim, na frase do seu contexto, significa que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho.

Lauro Poersch, Porto Alegre, RS, por e-mail.

Lampião – Nem herói nem bandido

Li com atenção e orgulho a reportagem “Lampião – Nem herói nem bandido: um simples brasileiro”. Sou morador da cidade de Piranhas, Alagoas, onde foram expostas pela primeira vez as cabeças de Lampião, Maria Bonita e dos cangaceiros mortos na Grota de Angicos. Apenas para esclarecimento, a cidade de Olho D’Água do Casado pertence ao Estado de Alagoas, e não ao de Sergipe, como sugere a reportagem. Na página 55, informa-se que a data da morte de Lampião foi o dia 29 de julho de 1938 e não 28 de julho de 1938, data esta corretamente reproduzida na página 51. A reportagem relata acontecimentos de uma missa celebrada em 28 de julho sem a presença de um padre, sem informar o ano em que isso ocorreu. Parabenizo a revista por mostrar um pedacinho da história no meu Nordeste, região tão esquecida e apenas lembrada em anos eleitorais, como o atual.

Lenilton Marques, Piranhas, AL, por e-mail.

 

Nota da Redação: Vários leitores alagoanos escreveram apontando esses erros na reportagem sobre Lampião. Realmente, Olho D’Água do Casado fica em Alagoas, e não em Sergipe, que está logo em frente, do outro lado do Rio São Francisco. Agradecemos a correção. Luis Pellegrini participou da “Missa do Cangaço”, na Grota de Angicos, em julho de 2008.

 

Águas de Santa Bárbara

Sou leitor assíduo de PLANETA há muitos anos. Li o artigo “Águas de Santa Bárbara – A terra do vulcão” (edição nº 455). Algumas informações nele contidas merecem reparo. Com o propósito de contribuir para uma melhoria científica do artigo em lide apresento as seguintes informações: a cidade de Santa Bárbara, no interior paulista, considerada uma estância hidromineral, encontra-se em uma região tectonicamente estável, onde existe um vulcão extinto desde o Período Cretáceo – portanto, um vulcão totalmente inativo há muito tempo. As águas que ali jorram não são radioativas, mas sim radíferas (classificação do Código de Mineração). Elas são quentes não por conta da temperatura elevada daquele vulcão, mas porque contêm minerais radioativos nela dissolvidos, que as aquecem.

Jayme Vasconcellos Soares, geólogo graduado pela Escola de Geologia da Universidade Federal da Bahia; e-mail: vasconcellosjs@ig.com.br.

Veneno de jararaca

Sou assinante de PLANETA e admiro muito o conteúdo e a qualidade das informações. Só que na edição de setembro (edição nº 456), na página 12, seção “Volta ao Mundo”, na nota sobre o veneno da cobra jararaca, a foto que aparece é a de uma cobra Crotalus durissus, popularmente conhecida como cascavel.

Eng. Oudelso Val Junior, por e-mail.

Site deficiente

Sou assinante de PLANETA. Entrei no site da revista e encontrei muitos problemas sérios para uma revista que se propõe ser moderna e renovadora. A edição que recebi esta semana, nº 455, não está disponível, não há SAC ou fale conosco, tampouco área restrita do assinante. Gostaria de enviar para amigos algumas matérias que achei interessantes. Como posso fazer?

Ana Regina C. Vlainich, por e-mail.

Nota da Redação: Cara Regina, nosso site atual – www.revistaplaneta.com. br – é provisório. Estamos trabalhando no desenvolvimento de um portal bem mais dinâmico e completo para a revista. Mas você pode imaginar que essa não é tarefa fácil… Trataremos de agilizá-la.

 

para esta seção devem ser remetidas para:

Redação da PLANETA, Rua William Speers, 1.088, Lapa de Baixo, São Paulo, SP, CEP 05067-900. Fax: (11) 3618-4324. Endereço eletrônico: planeta3@terra.com.br. As cartas poderão ser editadas em razão de seu tamanho ou facilidade de compreensão.