Ken Wilber

O livro Grace and grit, de Ken Wilber, citado no artigo “A doença como lição de vida”, de Ken Wilber, (PLANETA nº 423), tem uma tradução em português, lançada pela Editora Global (Graça e coragem – Espiritualidade e cura na vida e morte). O tradutor da obra, Ari Ray, é um grande estudioso e divulgador da abordagem integral de Wilber. Participo com ele de uma lista de discussão sobre a obra de Ken Wilber.

A iniciativa existe há bastante tempo e reúne diversos estudiosos sérios da abordagem wilberiana. Sou psicólogo e trabalho com a abordagem Core Energetics (Energética da Essência), de John Pierrakos, cujo interesse tem crescido muito no Brasil. Core faz uma interessante integração entre as abordagens corporais das transpessoais.

Luiz Mello, Florianópolis, SC, luiz psicologo@ yahoo.com.br.

Origem das doenças

Interessante a matéria “A doença como lição de vida” (edição nº 423), mas discordo do filósofo Ken Wilber quando ele diz: “Para mim, essas crenças – em especial a de que você cria sua própria realidade – têm todas as marcas autenticadoras da visão de mundo infantil…” Os descobrimentos de Einstein, Max Planck e outros que fizeram surgir a física quântica e outros ramos da ciência moderna informam que todas as nossas possibilidades estão acontecendo simultaneamente.

Porém, quando focamos a nossa atenção para a realidade, só uma possibilidade é concebida como “real” para que possamos experimentá- la como experiência de vida. Assim, surgem questões do tipo: Como podemos continuar a ver o mundo como real se o nosso âmago, que está determinado a ser real, é intangível? Precisamos considerar a forma científica da realidade que é exposta pela ciência moderna, e não só pelos conceitos da new age. Concordo com Wilber, inclusive quando ele diz existir um percentual de influência psicológica nas doenças e que devemos saber avaliar de qual nível estão provindo os seus componentes, mas não acho que somos produtores da realidade.

Marcelo Vinícius, e-mail: marcelovmb@ gmail.com.

Salvar a Terra

Florestas no mar, escudos no espaço, ilhas artificiais. Meu Deus! É assim que a ciência pretende salvar a Terra ameaçada pelo aquecimento global? Com esses megaprojetos de custos astronômicos e execução dificílima? A matéria de capa “Como a ciência pretende salvar a terra” (edição nº 425) reflete bem o momento histórico de verdadeira loucura coletiva em que vivemos.

Então agora a ciência combate o fogo pondo mais lenha na fogueira? Por que não investir todos esses esforços, esse tempo e os recursos na conscientização das massas e dos governos, para que entendam enfim que nosso modelo de civilização está falido e é preciso com urgência encontrar outro? Gostaria que PLANETA respondesse a essas perguntas.

Dinorá D’Angelo, Juiz de Fora, MG, e-mail: dinoradangelo@yahoo.com.