Um estudo feito pela imunologista Tara Swadi, conselheira-chefe do Ministério da Saúde da Nova Zelândia, está ajudando a conhecer o potencial de transmissão do novo coronavírus em viagens aéreas.

Ela e colaboradores acompanharam os desdobramentos do voo EK448, que partiu em 29 de setembro de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com 86 passageiros a bordo (um quarto da capacidade total), e aterrissou 18 horas mais tarde em Auckland, na Nova Zelândia.

Dias após a chegada, as autoridades de saúde neozelandesas identificaram sinais de um possível surto de covid-19 iniciado na viagem. Sete dos 86 passageiros testaram positivo para o novo coronavírus. Três teriam embarcado contaminados – dois reconheceram não ter usado máscaras no avião nem no aeroporto. Os outros quatro teriam se infectado no voo.

Um passageiro que embarcou contaminado teria transmitido o vírus para os demais (“Emerging Infectious Diseases”, março).