Pesquisadores britânicos estão montando uma expedição para acompanhar os últimos momentos do iceberg A-68A. Neste momento, o bloco gigante flutua nas proximidades das Ilhas Geórgia do Sul, a 2 mil quilômetros a leste da extremidade da Patagônia argentina.

O iceberg tinha quase 6.000 km2 quando se desprendeu da plataforma Larsen C, na Antártida. Mesmo tendo perdido metade da sua área e dois terços do seu volume, o A-68A ainda pode causar danos.

Os pesquisadores querem acompanhar o impacto do degelo na cadeia alimentar baseada em fitoplânctons, como o krill. Águas momentaneamente mais frias podem alterar significativamente a população de krill e, daí, a população de focas, pinguins e baleias que dele se alimenta. Robin McKie escreveu a respeito no “The Guardian”.