Um dos homens mais ricos do mundo, o americano Bill Gates pode não representar um modelo de ética nos negócios – a empresa que fundou, a Microsoft, já foi objeto de vários processos, movidos por governos e outras companhias, relacionados a práticas monopolistas, por exemplo. Mas em termos de filantropia, seu mérito é indiscutível: a fundação que criou no ano 2000 com a esposa, Melinda, é considerada a maior do mundo no ramo.

Sediada em Seattle (EUA), a Bill & Melinda Gates Foundation conta com uma dotação de quase US$ 40 bilhões para atuar, em mais de 100 países, em setores como saúde, educação e redução da pobreza. Esse volume de dinheiro não vem apenas do casal Gates – também contribuem empresas e pessoas físicas, entre os quais o principal destaque é o também o bilionário americano Warren Buffett.

Sozinho, porém, Bill Gates já havia doado à fundação US$ 28 bilhões até maio de 2013. Seu lado caritativo não se limita a isso: em 2010, ele e Buffett lançaram a campanha Giving Pledge (“Promessa de Doação”, em tradução literal), um compromisso moral para que os ricos destinem à filantropia pelo menos metade de seu patrimônio em vida ou após a morte. Até meados de 2016, 139 indivíduos e organizações já haviam aderido à iniciativa.