Luis Pellegrini – Diretor de Redação

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A 5 de junho comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente. Algumas matérias deste número fazem referência a ele. Entre elas, a entrevista do mês, com o empresário estoniano Rainer Nõlvak. Em 2008, ele capitaneou na Estônia uma ação cívica denominada Let’s Do It Clean, que reuniu 50 mil voluntários para efetuar a limpeza do seu país em apenas um dia. Nõlvak esteve no Rio de Janeiro, em maio, para participar do Terceiro Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade.

Nossa matéria de capa, sobre a biodiversidade da África do Sul, também se enquadra no mesmo contexto. Nossos enviados Heitor e Sílvia Reali foram lá e descrevem em reportagem as aventuras que viveram num camping situado no coração da savana, cercados por leões, leopardos e uma porção de outras feras. Passaram um susto danado quando, no meio da noite, um civete – espécie de grande gato selvagem africano – decidiu entrar na tenda deles e se instalar numa das camas até o raiar do sol. Como Heitor e Sílvia, o gatão buscava refúgio para se defender dos leões que rondavam por ali. A narrativa é ao mesmo tempo curiosa e hilária.

Na editoria Ambiente, abordamos o tema cada vez mais presente das tempestades. Aproveitamos o gancho dos recentes temporais no Rio de Janeiro, em Santa Catarina e em outros lugares. E informamos que, infelizmente, estudos acadêmicos indicam que haverá um aumento do número de tempestades severas no mundo até o final do século. Causa possível: o aquecimento global.

A editoria de Viagem nos leva, por sua vez, à Islândia, “terra em transe”, na qual, há pouco, a erupção do agora famoso “vulcão de nome impronunciável” abalou o tráfego aéreo na Europa inteira durante semanas. Nosso repórter Johnny Mazzilli foi lá para ver e fotografar uma das geografias mais estranhas do planeta, onde está possivelmente o maior número mundial de piscinas naturais de águas aquecidas pela atividade subterrânea dos vulcões.

Uma edição, afinal, para comemorar dignamente o Dia Mundial do Meio Ambiente e fazer nossa a sua mensagem: não se brinca impunemente com a Terra. Quanto antes entendermos isso e passarmos a respeitar as exigências de nosso planeta, mais certeza de futuro teremos. Não apenas para nós, mas, sobretudo, para nossos filhos e netos.

E no meu blog tem ainda mais coisas. Assim que puderem, façam uma visita: www.luispellegrini@terra.com.br

A Terra é um organismo vivo, sensível e inteligente. Como tal, reagirá, mais cedo ou mais tarde, a toda agressão que lhe for imposta