Bandejas biodegradáveis

Novas bandejas: índice de biodegradabilidade bem elevado (Foto: Walter Craveiro)

Desde maio de 2017, a rede de hipermercados Carrefour adota no Brasil bandejas biodegradáveis, que reduzem consideravelmente os impactos da produção e descarte das antigas bandejas de isopor. As peças usadas atualmente nas lojas da rede para embalar alimentos são compostas por resina pró-degradante derivada de óleo de coco de palmeira certificado. Seu índice de biodegradabilidade, de 96%, torna sua degradação 80% mais rápida do que as bandejas convencionais (que podem levar até mil anos para se decompor). As novas bandejas também são recicláveis e podem ser convertidas em outros produtos, como rodapé para piso, corpo de caneta esferográfica ou réguas. Sua adoção pelo Carrefour eliminará o impacto ambiental de cerca de 36 milhões de bandejas de isopor a cada ano.

 

Casa ecoeficiente

CasaE: interação digital (Foto: Divulgação)

Promover uma experiência diferente e inspiradora é a proposta da nova CasaE, casa de ecoeficiência que a Basf mantém aberta a visitantes na zona sul de São Paulo. Na fase inaugurada em dezembro, o projeto está com interação digital, ganhou uma exclusiva assistente cognitiva, a Basf Ecoeficiency Cognitive Ability (Beca), e um espaço sensorial para aguçar os cinco sentidos dos visitantes. Em 400m2, a CasaE apresenta soluções inovadoras e sustentáveis da Basf e seus parceiros, com o objetivo de disseminar e fomentar tendências para o setor da construção civil. Totalmente digital, a edificação tem um sistema cognitivo que recebe perguntas, identifica intenções, processa a informação e responde em linguagem natural às dúvidas dos usuários. Para visitar gratuitamente a CasaE, basta inscrever-se pelo site da Basf (casae.basf.com.br) ou por e-mail (casae@basf.com).

 

Alta tensão não poluente

Itens do Portfólio Azul: 100% sustentáveis (Foto: Divulgação)

A empresa de digitalização, automação e energia Siemens está lançando oficialmente aqui, este ano, o Portfólio Azul, iniciativa anunciada em 2017 que integra a estratégia global da multinacional de neutralizar sua emissão de carbono até 2030. Voltado à área de alta tensão, o Portfólio se baseia na tecnologia a vácuo, que não emite gases poluentes. A linha contém disjuntores isolados a vácuo e a subestação compacta GIS com disjuntor a vácuo e clean air, 100% sustentáveis. Sexta maior operação da Siemens no mundo, o Brasil é crucial para a empresa ser neutra em carbono. O portfólio ambiental da Siemens, aliás, ajudou seus clientes a baixar a pegada de CO2 em 521 milhões de toneladas no exercício fiscal de 2016.

 

Economia e reúso de água

A distribuidora e engarrafadora de gás liquefeito de petróleo (GLP) Copagaz conseguiu baixar em 31% o consumo de água em todas as suas operações entre 2012 e 2016, mesmo considerando-se as novas expansões e melhorias em sua estrutura operacional, como a construção de um gasoduto em Canoas (RS) e da nova filial em Ibirité (MG). A economia nesse período foi de quase 21 mil metros cúbicos. O volume de água reutilizada nas operações também cresceu: passou de 4% em 2012 para 36% em 2016. Ainda nesse período, as filiais da empresa reduziram em 13,23% seu consumo de energia elétrica, sem qualquer alteração no processo produtivo.

 

Vida nova para o plástico

As caixas reaproveitam o plástico de embalagens que continham resinas (Foto: Divulgação)

Uma parceria entre a petroquímica Braskem, a Martiplast, do segmento de utilidades domésticas, e a Leroy Merlin, rede de lojas de material de construção, está colocando no mercado caixas organizadoras feitas de plástico 100% reciclado. A iniciativa se insere na plataforma Wecycle (criada pela Braskem em 2015), que busca fomentar negócios que valorizem os resíduos plásticos ao longo de toda a cadeia produtiva, contribuindo com ações a favor da reciclagem, do pós-consumo e do meio ambiente. O produto oferecido tem origem nos big bags que a Braskem usava para transporte e movimentação de suas resinas. Nas lojas, a caixa poderá ser identificada pelo selo da Wecycle e da Martiplast, informando sua origem. A parceria entre as marcas poderá ser ampliada para a criação de outros produtos que ajudem na organização e decoração da casa.

 

Embalagens 100% recolhidas

Garrafa de Coca-Cola: até 2030, a meta é recolher todas elas (Foto: Divulgação)

A The Coca-Cola Company anunciou em janeiro sua nova política de embalagens, cuja meta mundial é, até 2030, ajudar a recolher o equivalente a 100% desses itens que põe no mercado. No Brasil, a empresa chegará ao fim de cinco anos (2016-2020) com investimento de R$ 1,6 bilhão para garantir a realização desse objetivo, atuando em design, coleta e parceria. Atualmente, a Coca-Cola Brasil garante a destinação correta para 51% das embalagens produzidas (eram 36% em 2016) e busca chegar a 66% até 2020, graças ao aumento de participação de embalagens retornáveis, uso de resina reciclada na confecção de novas garrafas e apoio a mais de 200 cooperativas de reciclagem locais. A empresa está investindo em infraestrutura, entre ampliação de linhas de retornáveis, equipamentos de fábrica, compra de vasilhames e engajamento do consumidor, e em cooperativas de reciclagem. Do R$ 1,6 bilhão previsto entre 2016 e 2020, R$ 1,2 bilhão representa o investimento de hoje até 2020.