Após anos permitindo que alguns usuários negassem o genocídio que aconteceu durante o Holocausto, o Facebook fez uma atualização nas suas regras e afirmou que passará a banir conteúdos que sejam negacionistas ou que distorçam os fatos sobre o período histórico. A atualização mostra uma mudança no posicionamento do CEO Mark Zuckerberg que antes afirmava em entrevistas que não queria que a companhia fosse arbitrária em relação à verdade. 

Em 2018, ele afirmou que era judeu e que achava muito ofensivo quando as pessoas negavam o Holocausto, mas que achava que era errado tirar as publicações do ar. Agora, sua opinião evoluiu e, nesta segunda-feira (12), ele deu outra declaração a respeito. “Eu lutei contra a tensão entre me posicionar pela liberdade de expressão e o prejuízo causado pela minimização ou negação do horror do Holocausto. Meu próprio pensamento evoluiu e eu vi dados que mostram um crescimento na violência antissemita”, disse.

Monika Bickert, vice-presidente de política de conteúdo também fez uma declaração a respeito da novidade. “Nossa decisão é apoiada pelo aumento documentado do antissemitismo de forma global e o nível alarmante de ignorância sobre o Holocausto, especialmente entre os jovens”, afirmou em comunicado.