Após séculos de dificuldades e estudos visando à sua compreensão, os hieróglifos egípcios (nome dado aos caracteres usados como escrita no Egito Antigo) poderão ser traduzidos com muito mais rapidez e facilidade por qualquer pessoa, por meio da ferramenta Fabricius, disponibilizada com a atualização do app Arts & Culture. A tradução pode ser feita por meio de uploads de imagens contendo os hieróglifos.

Em função do estado de muitos dos hieróglifos, poderá ser necessário fazer alguns ajustes nas imagens, de forma a possibilitar seu reconhecimento pelo Fabricius. Por isso há, na página do Arts & Culture, um vídeo explicando o passo a passo para o uso da ferramenta.

De acordo com o Google, a ferramenta vai sendo aperfeiçoada à medida que é usada (machine learning). Ela possibilita o envio de fotos dos hieróglifos, o que vai aumentando o seu banco de dados.

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Pedra de Roseta

A compreensão dos hieróglifos egípcios foi possível a partir da Pedra de Roseta, que atualmente se encontra no Museu Britânico (British Museum), em Londres. A tradução dos hieróglifos contidos na pedra foi feita após pesquisadores descobrirem que nela estavam presentes três variantes de um mesmo texto.