Até recentemente, tratava-se apenas um sintoma específico da esquizofrenia, a psicose, mas isso deve mudar com uma descoberta divulgada em janeiro na revista Nature. Segundo pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês) e da Universidade Harvard, nos EUA, as pessoas têm mais risco de apresentar esquizofrenia se possuem genes que levam à perda excessiva de conexões cerebrais saudáveis na adolescência. O estudo indica a ligação da doença com variações específicas do gene C4, que integra o sistema imunológico. Sua estrutura varia muito entre diversas pessoas, diferentemente da maioria dos genes. Uma análise revelou que quem tem formas particulares do C4 apresenta uma expressão maior dele, o que aumenta o risco de desenvolver esquizofrenia.