O aglomerado estelar aberto NGC 1755 se assemelha a uma pitada de sal espalhada em uma toalha de mesa preta nesta imagem do telescópio espacial Hubble, da Nasa/ESA. Essa coleção de estrelas reside em uma das vizinhas próximas da Via Láctea – a Grande Nuvem de Magalhães – e mede 120 anos-luz de lado a lado. Apesar de sua amplitude impressionante, o NGC 1755 é um membro da classe menor de aglomerados de estrelas.

Aglomerados estelares são coleções de estrelas ligadas gravitacionalmente. Eles surgem em duas variedades principais. Há aglomerados abertos menores como o NGC 1755, que hospedam estrelas mais jovens, e aglomerados globulares gigantescos, que podem conter milhões de estrelas mais velhas.

O Hubble olhou para o coração do NGC 1755 para entender melhor como diferentes populações de estrelas podem coexistir em um único aglomerado. Uma população estelar é um grupo de estrelas com propriedades semelhantes, como idade ou composição química. Essas populações fornecem aos astrônomos informações valiosas sobre o nascimento, a vida e a morte de estrelas.

Os aglomerados nas Nuvens de Magalhães são laboratórios naturais particularmente úteis graças à proximidade das Nuvens com a Via Láctea. A visão apurada do Hubble foi um recurso vital ao observar o NGC 1755. Com tantas estrelas agrupadas em uma pequena área do céu, a Advanced Camera for Surveys e a Wide Field Camera 3 do Hubble permitiram que estrelas individuais no aglomerado fossem distinguidas.