Os olhos humanos podem ver apenas uma pequena porção da faixa de radiação emitida pelos objetos ao nosso redor. Chamamos essa ampla gama de radiação de espectro eletromagnético, e a parte que podemos ver, de luz visível.

Nesta imagem do Telescópio Espacial Hubble, da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA), os pesquisadores revisitaram uma das imagens mais icônicas e populares feitas por ele: os Pilares da Criação da Nebulosa da Águia.

Aqui, os pilares são vistos na luz infravermelha, que penetra através da obscuridade da poeira e do gás e revela uma visão mais desconhecida – mas igualmente surpreendente – dessas formações. A imagem mais popular, reproduzida abaixo, é a dos pilares sob luz visível.

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Os Pilares da Criação da Nebulosa da Águia sob a luz visível. Crédito: Nasa, ESA/Hubble & Hubble Heritage Team

Na visão etérea da nebulosa (também conhecida como Messier 16, ou M16) proporcionada pelo infravermelho, todo o quadro é salpicado de estrelas brilhantes, e estrelas-bebês são reveladas sendo formadas dentro dos próprios pilares. Os contornos fantasmagóricos dos pilares parecem muito mais delicados e apresentam uma silhueta contra uma misteriosa névoa azul.

Na página Hubble Inspires, os interessados poderão encontrar muitos outros exemplos de como a luz afeta as imagens que vemos, além de outras atividades para os amantes da astronomia.