Artes antigas nas catacumbas de Roma levantaram uma questão importante em relação à religiosidade: as pessoas contemporâneas à Jesus o viam como um mágico? Nas pinturas de paredes e nas esculturas de caixões é possível ver que ele foi sempre retratado com um bastão na mão durante os milagres da multiplicação dos pães e na cura de doentes, por exemplo.

Apesar das imagens, a maior parte das evidências sugerem que os primeiros cristãos não viam Jesus como um mágico. A magia era considerada uma busca puramente humana que não poderia ressuscitar os mortos, enquanto os atos sobrenaturais de Jesus sempre foram vistos como milagres por aqueles que acreditavam nele.

Além disso, a “varinha” carregada por ele, na verdade, não era uma “varinha”. Os mágicos da época não carregavam bastões de qualquer tipo. Ainda assim, a magia era muito viva no período do cristianismo primitivo. 

No caso, o bastão carregado por Jesus era mais como um cajado, que era um símbolo de poder. Com ele, era mais fácil as pessoas identificarem sua importância, assim como era o caso da barba ou do pergaminho, por exemplo. Esses elementos demonstravam sabedoria.