No Brasil, o leite e seus derivados são produtos de luxo. O consumo deles está relacionado com a renda da população. Quanto maior a renda familiar, maior o consumo. O gráfico acima, desenvolvido pela Embrapa com base na Pesquisa Familiar de 2008, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra o consumo em duas classes de renda da população, de cada região do país: os que receberam até R$ 1.245,00/mês e acima de R$ 4.150,0 por mês.

A Região Sul é onde mais se consomem laticínios. O grupo de menor renda do Sul consome mais lácteos do que o grupo com maior poder aquisitivo da Região Norte e quase o mesmo montante que o grupo de maior renda do Nordeste. As populações de menor renda do Norte e Nordeste representam os mais baixos consumos de leite e derivados em todo o Brasil, quando comparadas com o mesmo nível de renda familiar de outras regiões.

O Ministério da Saúde do Brasil indica três porções diárias de leite ou de derivados lácteos, mas a média nacional de consumo de laticínios está abaixo disso: 43,7 kg per capita (menos de um copo por dia).

Mas tomar leite e comer queijos é mesmo benéfico e necessário? Alguns cientistas e médicos questionam isso. Você já pensou deixar de consumir laticínios para melhorar sua saúde? Confira a matéria da PLANETA de abril sobre o tema.