O livro da medicina tibetana

– Como usar a medicina tibetana para a cura e o bem-estar pessoal

Ralph Quinlan Forde, Ed. Pensamento, 176 págs., R$ 36.

Combinando mudanças na alimentação e no comportamento, curas com ervas, massagem e meditação e várias outras práticas alternativas já difundidas no Ocidente, este guia de abordagem holística para a cura recorre à antiga sabedoria dos mestres tibetanos para mostrar que a medicina tibetana, um antigo sistema médico que vem sendo praticado há mais de mil anos, pode ser usada para promover a saúde física e o bem-estar espiritual no mundo moderno. Entre outros tópicos, o autor – que é consultor de medicina holística, escritor na área da saúde, herbalista e aromaterapeuta – explica a combinação exclusiva das três energias vitais e como elas influenciam a nossa saúde, ensinando ainda os principais métodos de diagnóstico, incluindo o diagnóstico pelo pulso, pela língua e astrológico. Também discorre sobre as ervas que curam, mantras, meditações e posturas sagradas do yoga, assegurando que na medicina tibetana o mais valorizado método de cura é a compaixão.

Psiquiatra, psicoterapeuta e consultor em psicologia para empresa, o autor nascido na França discorre sobre a autoestima. O que ela é? Como praticá-la? Por que estamos constantemente nos supervalorizando e, ao mesmo tempo, precisamos tanto da aprovação dos outros? São questões como essas que ele responde nestas páginas. E afirma que estimar-se é uma necessidade vital, mas ressalta que hoje fazemos isso de forma equivocada, concentrando-nos em um individualismo exarcebado. Na sua opinião, a solução não é deixar de pensar em nós mesmos, mas sim adotar uma nova perspectiva.

Antropólogo norte-americano de origem libanesa com familiares no Pará e no Rio de Janeiro, o autor se inspirou sobretudo na integração e interação cultural vivida pela avó materna para compreender a diáspora árabe no Brasil. Assim, este livro é sobre a identidade árabe-brasileira, constituindo-se em um diálogo sobre a arabicidade das Américas. No livro, o autor também aborda as diferentes influências da cultura árabe no País, da literatura à televisão, da cozinha à política.