Além do talento como ator, no último ano Leonardo DiCaprio reafirmou sua capacidade de atuar em causas muito reais. Aproveitando os holofotes e os paparazzi que os seguem, o artista leva luz a uma área que muitos preferiam deixar esquecida: a preservação ambiental.

Começou 2015 comemorando o Oscar concedido a Virunga, documentário que produziu sobre os desafios de proteger os gorilas no parque nacional homônimo, no Congo. Nomeado pela ONU em 2014 “mensageiro da paz para o clima”, em diversos momentos conclamou os líderes das negociações e nações a serem efetivos, e participou ativamente de marchas contra o aquecimento global. No meio do ano, arrecadou US$ 40 milhões leiloando vários pertences próprios e obtendo doações para a Fundação Leonardo DiCaprio, que criou em 1998 para proteger lugares selvagens do planeta.

Ainda em 2015, assumiu a presidência do comitê da Formula E Sustainability, categoria de corrida de carros elétricos, e tornou-se investidor de uma startup de produção de diamantes em laboratório, uma opção ao violento mercado dessa pedra que financia guerras. Ele vai também preparar um filme sobre o escândalo da Volkswagen de adulteração nos softwares de medição da emissão de gases poluentes de seus veículos. Para o dublê de ator e ativista ambiental, 2016 promete.