Em nota divulgada à imprensa nesta terça-feira (8), a Marinha do Brasil classificou o vazamento de óleo que atinge praias do Nordeste desde o início de setembro como “inédita”.

A Marinha também informou que as ações de inspeção ao londo do litoral nordestino contam com 1583 militares, cinco navios, uma aeronave, além de embarcações e viaturas pertencentes às diversas Capitanias dos Portos, Delegacias e Agências, sediadas ao longo do litoral nordestino.

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O comunicado também diz que a análise de todo o material coletado pela Marinha está sendo realizada pelo setor de Geoquímica Ambiental do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, que apresentou resultados indicando perfis químicos compatíveis com petróleo cru.

A nota ainda afirma que a Diretoria de Portos e Costas conduz um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar a origem do óleo e que as ações são coordenadas com IBAMA, ICMBio, Polícia Federal, ANP, Petrobras, Força Aérea Brasileira e com entidades governamentais e privadas dos estados e municípios afetados.

Segundo levantamento do Ibama, atualizado nesta quarta-feira (9), são 138 localidades afetadas em 62 municípios dos nove estados do Nordeste brasileiro e 11 animais mortos, entre tartarugas e aves.