O tradicional prêmio LUMIX People’s Choice Award de fotografia de vida selvagem anunciou hoje o Fotógrafo do Ano, eleito pelo voto popular. A lista de 25 finalistas foi reduzida a partir de 45.000 fotos, 16.000 pessoas votaram. O vencedor é David Lloyd com “Bond of Brothers” (laço de irmandade, em tradução livre).

A imagem foi captada na área de Ndutu do Serengeti, na Tanzânia. Segundo Loyd, os leões se cumprimentaram por 30 segundos, um tempo anormalmente longo e suficiente para ser registrado. “É algo que eu acho que mais pessoas precisam estar cientes, para o bem de todos os animais”, disse em comunicado oficial.

“Os leões são indivíduos com laços sociais complexos, e a imagem vencedora de David fornece um vislumbre de seu mundo interior. Espero que a empatia e a maravilha” se tornem mais defensoras da natureza”, disse o diretor do museu, Sir Michael Dixon.

Este é o 54º ano do concurso do Museu de História Natural, de Londres (Inglaterra), que fica exposto até 30 de junho. Mais quatro imagens foram classificadas como “Altamente Recomendáveis”, duas delas, assim como a foto vencedora, mostram a interação entre os animais, e uma delas comove pela magreza de um urso polar no Ártico canadense, lembrando como a influência da humanidade no mundo natural pode ser devastadora.

“A Polar Bear’s Struggle” (a luta de um urso polar, em tradução livre), de Justin Hofman. Urso polar faminto em um acampamento de um caçador abandonado, no Ártico canadense
O acaso também ganhou espaço no concurso LUMIX de Fotógrafo do Ano: Matthew Maran, com “Fox Meets Fox” (Raposa encontra raposa, em tradução livre)
Bence Mate, com “One Toy, Three Dogs” (um brinquedo, três cães, em tradução livre), mostra três filhotes de mabecos compartilhando uma perna de impala
“Three Kings” (três reis), de Wim van den Heever, retrata a disputa de dois pinguins-reis (em movimento) pela fêmea, nas Ilhas Falkland (também chamadas Malvinas, pelos argentinos)