De hoje a 17 de agosto acontece de forma híbrida a 11ª Mostra Ecofalante de Cinema, o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado às temáticas socioambientais, em mais de 30 cinemas e espaços culturais de São Paulo e online para todo Brasil, totalmente gratuito (www.ecofalante.org.br).

A cerimônia de abertura acontece nesta quarta-feira, com o inédito Animal, a mais recente obra do diretor e escritor francês Cyril Dion, também exibido em Cannes. (presencial, no Reserva Cultural).

Com um total de 106 filmes de 35 países, entre eles, os indicados ao Oscar Ascensão, de Jessica Kingdon, e Escrevendo Com Fogo, de Rintu Thomas (este também premiado em Sundance), além de Mil Incêndios, de Saeed Taji Farouky, premiado nos festivais de Locarno, “Birds of America” de Jacques Loeuille, selecionado para o Festival de Roterdã. O Festival exibe também a aclamada e inédita série Uprising, do premiado diretor Steve McQueen e James Rogan, e os longas que analisam as redes sociais e seus impactos no cérebro, saúde mental e relacionamentos, também inéditos no Brasil, Geração Z, de Liz Smith, e Searchers: O Amor Está nas Redes, de Pacho Velez.

Quatro décadas de Koyaanisqatsi

Entre os títulos nacionais e latinos figuram Adeus, Capitão, o mais recente longa do cineasta Vincent Carelli, Lavra, de Lucas Bambozzi, Ocupagem, de Joel Pizzini, Rolê – Histórias dos Rolezinhos, de Vladimir Seixas, A Praia do Fim do Mundo – Petrus Cariry, com Marcelia Cartaxo, o argentino Esqui, prêmio da crítica na seção Fórum do Festival de Berlim, e o cubano A Opção Zero, de Marcel Beltrán.

Para completar a 11ª Ecofalante ainda traz uma homenagem ao diretor e ator Jacques Perrin, retrospectiva dedicada à cineasta Sarah Maldoror, celebração dos 40 anos do filme Koyaanisqatsi, competição latino-americana com 35 títulos, um amplo panorama internacional recente, o concurso de curtas-metragens brasileiros assinados por estudantes, sessões especiais, debates, masterclass e entrevistas exclusivas.