Segundo uma pesquisa publicada em setembro na revista PLOS One, músicas alegres ajudam a pensar de forma mais flexível e a romper uma rotina criativa. Os psicólogos Simone Ritter, da Universidade Radboud (Holanda), e Sam Ferguson, da Universidade de Tecnologia de Sydney (Austrália), colocaram 155 pessoas por volta dos 20 anos de idade para resolver quebra-cabeças em silêncio ou ouvindo músicas clássicas classificadas como calma (“O Carnaval dos Animais”, de Saint-Saëns), alegre (“As Quatro Estações”, de Vivaldi), ansiosa (o movimento ‘Marte’ de “Os Planetas”, de Holst) ou triste (“Adágio para Cordas”, de Barber). O estudo mostrou que, em relação ao tipo de pensamento necessário para apresentar ideias originais, o desempenho das pessoas subiu de uma média de 76 para 94 com a música de Vivaldi. Para Simone e Ferguson, “a audição de música pode ser facilmente integrada na vida cotidiana” e estimular o pensamento imaginativo em “configurações científicas, educacionais e organizacionais quando o pensamento criativo é necessário”.