Aparência não é tudo, mas influencia bastante na primeira impressão, confirma um estudo americano divulgado na publicação “JAMA Plastic Surgery” e noticiado na revista “Cosmos”. Pesquisadores liderados por Brian Nuyen, da Escola de Medicina da Universidade Stanford, na Califórnia, organizaram um teste para avaliar as reações de 503 voluntários em relação a 12 fotos de perfil de homens, cada um com um tipo diferente de nariz.

As fotos foram exibidas aleatoriamente aos voluntários – 82% dos quais eram mulheres, e 77%, brancos –, aos quais se pediu que marcassem as imagens no que se refere a aspectos como atratividade, saúde, inteligência, sucesso e liderança.

No quesito atratividade, o destaque disparado foi o homem do nariz grego, ou reto – definido como “ângulo nasofrontal de 130 graus e ângulo nasolabial de 97 graus”. Sua pontuação também foi alta em categorias como juventude, acessibilidade e feminilidade.

O homem com uma curva nasal pronunciada ficou no lado oposto na pesquisa. Além de ser considerado mais velho (sobretudo pelos voluntários mais jovens), ele também obteve votação expressiva como menos saudável, menos atraente e menos afável.

“Houve muitas vezes uma associação de uma forma de nariz reto e contornos lineares com características associadas de forma mais positiva e uma corcunda dorsal com características associadas de forma mais negativa”, afirmam os autores.

Os pesquisadores notaram também que as impressões sobre outros aspectos, sobretudo a habilidade de liderança, agressividade e masculinidade, foram distribuídas de maneira mais uniforme e não apareceram associadas a qualquer forma específica de nariz.