Cerca de 40 dias após o primeiro registro de manchas de óleo em uma praia do Nordeste, ainda não se sabe qual é a origem da substância.

Algumas análises apontam que o óleo cru encontrado nas praias é venezuelano, mas a origem dele ainda é desconhecida.

Um dos suspeitos do vazamento é um navio “fantasma”. Esse tipo de embarcação navega sem registro oficial e algumas desligam seu “transponder”, aparelho que registra a localização dos navios e é obrigatório.

Segundo reportagem do “Estadão”, a circulação desses navios pelo Atlântico pode ser motivada pelas sanções econômicas dos Estados Unidos à Venezuela. De acordo com especialistas ouvidos pela reportagem, historicamente parte do petróleo produzido sempre foi comercializado por redes ilegais, e que as sanções podem estar estimulando esse contrabando.

Essas embarcações sem registro usam rotas menos conhecidas e, por isso, correm mais riscos de passarem por problemas em alto-mar. Um derramamento de óleo pode acontecer por acidente ou propositalmente, para escapar de flagrantes.