Anunciado ontem em Estocolmo, o Prêmio Nobel da Economia de 2021 consagrou pesquisas na área do mercado de trabalho. Três pesquisadores que atuam em universidades americanas foram os selecionados.

David Card, nascido no Canadá, mas com dupla nacionalidade, é professor na Universidade da Califórnia em Berkeley. Ele foi escolhido pelas “contribuições empíricas para a economia do trabalho”, de acordo com os promotores da distinção na Academia Real Sueca das Ciências, e levou metade do prêmio total de 10 milhões de coroas suecas (cerca de US$ 1 milhão).

Joshua D. Angrist, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e Guido Imbens, holandês que ensina na Universidade Stanford, dividiram a outra metade do prêmio, por “contribuições metodológicas para a análise das relações causais”.

Metodologia replicadas

De acordo com a Real Academia Sueca de Ciências, os três pesquisadores “remodelaram completamente o trabalho empírico nas ciências econômicas”, e as metodologias que criaram têm sido intensamente utilizadas por outros profissionais da área.

Em 2020, “melhorias na teoria do leilão e invenções de novos formatos de leilão” renderam o prêmio a dois norte-americanos, Paul Milgrom e Robert Wilson.

Até hoje, apenas duas mulheres receberam o Nobel de Economia. Coube a uma delas, a francesa Esther Duflo, em 2019, ser a pessoa mais jovem a conquistar um Nobel de Economia, aos 46 anos.