Desde o início do século 20, pensava-se que na ilha de Santa Cruz, nas Galápagos, existia apenas uma espécie de tartaruga gigante, a Chelonoidis porteri. Em 2005, porém, geneticistas provaram que havia ali duas espécies, separadas por 20 km de distância. As diferenças genéticas indicam que essas espécies seguiram rumos evolutivos diversos há pelo menos 1,7 milhão de anos. Essa versão foi oficializada em um estudo de uma equipe internacional de cientistas, publicado em outubro na revista PLOS ONE. A nova espécie, que habita o leste da ilha, ganhou o nome científico Chelonoidis donfaustoi, em homenagem a Fausto Llerena Sánchez, o mais antigo guarda-parques do Equador, que se aposentou em 2014, após 43 anos cuidando das tartarugas gigantes.