A imagem acima mostra o aglomerado globular NGC 6380, localizado a cerca de 35 mil anos-luz da Terra, na constelação de Escorpião. A estrela muito brilhante no topo da imagem é HD 159073, que está apenas a cerca de 4 mil anos-luz da Terra. Isso a torna uma vizinha muito mais próxima da Terra do que o NGC 6380.

Esta imagem foi tirada com a Wide Field Camera 3 (WFC3) do telescópio espacial Hubble, da Nasa/ESA. Como o próprio nome sugere, ela tem um amplo campo de visão, o que significa que pode obter imagens de áreas relativamente grandes do céu com enormes detalhes.

O NGC 6380 não é um nome particularmente interessante, mas indica que esse aglomerado está catalogado no Novo Catálogo Geral (NGC, na sigla em inglês), originariamente compilado em 1888. Esse aglomerado, entretanto, é conhecido por muitos outros nomes. Foi inicialmente descoberto por James Dunlop em 1826, e ele o nomeou, imodestamente, Dun 538. Oito anos depois, em 1834, foi redescoberto de forma independente por John Herschel e ele (também de forma imodesta) passou a chamá-lo de H 3688. O aglomerado foi redescoberto em 1959 em Paris por Pişmiş, que o catalogou como Tonantzintla 1 – e que, para continuar o padrão, também se referiu a ele como Pişmiş 25.

Além de sua história colorida de redescoberta, até 1950 o NGC 6380 era considerado um aglomerado aberto. Foi A. D. Thackeray quem percebeu que se tratava de um aglomerado globular. Hoje em dia, esse objeto é reconhecido de forma confiável em catálogos amplamente disponíveis como um aglomerado globular e conhecido simplesmente como NGC 6380.