A pandemia continua a avançar com força pela Europa na véspera de Ano Novo. Nesta sexta-feira (31/12), Reino Unido, França, Itália e Portugal registraram o maior número de novos casos diários de covid-19 desde o início da pandemia.

O Reino Unido manteve nesta sexta-feira a tendência iniciada há mais de uma semana, com outra quebra de recorde nos casos de infecção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, com a notificação de 189.846 positivos, de acordo com o Ministério da Saúde.

A quantidade de casos das últimas 24 horas supera em 48,7% a da última sexta-feira, de acordo com o balanço oficial.

Na quinta-feira, o Reino Unido havia registrado a notificação de 189.213 positivos, marca que era a maior registrada ao longo de toda a pandemia da covid-19 e que é explicada pela propagação da variante ômicron do novo coronavírus.

Além disso, o Ministério da Saúde indicou que, nas últimas 24 horas, foram contabilizadas mais 203 mortes causadas pela doença, o que representa queda de 5,3% na comparação com sete dias atrás. Atualmente, 11.918 pessoas estão internadas em hospitais do Reino Unido com covid-19.

Já a Itália registrou nesta sexta-feira mais 144.243 casos de infecção pelo novo coronavírus, outro recorde desde o início da pandemia e que elevou o total de positivos desde o início do ano passado para mais de 6,1 milhões.

De acordo com balanço oficial divulgado hoje, foram notificadas nas últimas 24 horas mais 156 mortes por covid-19 no país, o que eleva para 137.247 a quantidade de vítimas no país.

Atualmente, segundo dados do governo italiano, há 900.984 casos ativos de covid-19, sendo que 11.150 pessoas estão internadas em hospitais, com 1.260 delas nas UTIs do país. Nesta sexta-feira, foram realizados 1,2 milhão de testes de detecção do novo coronavírus, o que indica uma taxa de positividade de 11,03%.

Portugal, por sua vez, registrou nesta sexta-feira mais 30.829 casos de infecção pelo novo coronavírus, de acordo com boletim divulgado pela Direção Geral de Saúde (DGS), o que representa o quarto dia consecutivo de recorde no contágio.

As informações divulgadas pelo órgão ainda apontam que a incidência acumulada segue em alta, com 1.182,7 positivos para cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

O boletim da DGS ainda indicou hoje que o índice de transmissão do novo coronavírus, está em 1,35, contra 1,29 da véspera. Além disso, foram contabilizadas 18 mortes nas últimas 24 horas em decorrência da covid-19.

Segundo o órgão, o número de pessoas hospitalizadas com a doença é de 1.024, dez a menos do que ontem. Nas UTIs das unidades de saúdes portuguesas estão 145 pacientes, um a mais do que esta quinta-feira.

Desde o início da pandemia, o acumulado de positivos chegou a 1.389.646, enquanto o de vítimas da covid-19 saltou para 18.955.

Ainda nesta sexta-feira, autoridades francesas de saúde afirmaram que a variante ômicron é já a dominante entre as infecções por covid-19 no país, onde o vírus teve uma “progressão significativa” nos últimos dias.

“62,4% dos testes realizados mostraram um perfil compatível com a variante ômicron” no início da última semana do ano, contra 15% na anterior, segundo o último boletim semanal das autoridades de saúde, publicado na quinta-feira à noite.

Já a França registrou 232.200 novos casos confirmados de covid-19 s na sexta-feira, um novo recorde diário desde o início da crise de saúde no ano passado. O número de pacientes em terapia intensiva atualmente devido à doença aumentou em 37 pessoas em 24 horas, enquanto 189 mortes adicionais foram registradas no hospital, elevando para 96.660 o número total de mortes na França desde o início da pandemia.

jps (EFE, Lusa, ots)