Um novo estudo publicado na revista científica Biological Psychiatry mostrou que as memórias relacionadas às drogas como a cocaína são codificadas no cérebro graças à atividade dos astrócitos. Eles foram nomeados dessa forma por terem um formato parecido com uma estrela.

Eles, geralmente, são vistos como células de suporte que ajudam os neurônios a funcionar. No entanto, a descoberta de seu papel na criação de novas conexões cerebrais abre todos os tipos de novas possibilidades para o tratamento da dependência da cocaína.

Para investigar, os estudiosos observaram a atividade dos astrócitos no cérebro de ratos de laboratório enquanto eles se auto-administravam cocaína, ao mesmo tempo que monitoravam o comportamento dos animais. 

Evidentemente, os roedores desenvolveram um desejo pela droga de forma rápida e a procuraram depois que ela foi retirada. O comportamento coincidiu com a remodelação sináptica em uma área do cérebro que faz parte do circuito de recompensa e desempenha um papel importante tanto no aprendizado quanto no vício.

Sendo assim, as memórias relacionadas à cocaína foram codificadas no cérebro dos ratos que estavam fazendo parte dos testes que levaram ao estudo, fazendo com que eles ficassem viciados.