A epidemia que dizimou 15 milhões de astecas no México entre 1545 e 1550, ajudando os espanhóis a vencer essa civilização, finalmente foi identificada.

+ Tabaco: História de um vício mortal
+ Estudo indica quem são os candidatos à psicose
+ Três minutos de risada por dia equivalem a dez minutos de remo

Segundo cientistas alemães, americanos e mexicanos, a doença, chamada cocoliztli (“pestilência”, na língua nahuatl), foi causada pela bactéria salmonela.

Os sintomas eram febres elevadas, dores de cabeça e escorrimento de sangue dos olhos, do nariz e da boca, e a morte vinha depois de três ou quatro dias.

Os pesquisadores identificaram o agente infeccioso em restos mortais de dezenas de pessoas enterradas no campo de Yucundaa-Teposcolula, em Oaxaca. A salmonela chegou ao México provavelmente nos navios espanhóis.

O estudo foi publicado na revista científica Nature, Ecology and Evolution.