Os caçadores de exoplanetas encontraram milhares de planetas, a maioria orbitando perto de suas estrelas hospedeiras. Mas foram descobertos alguns mundos alienígenas flutuando livremente pela galáxia, como os chamados planetas errantes, não ligados a nenhuma estrela. Muitos astrônomos acreditam que esses planetas são mais comuns do que sabemos – nossas técnicas de localização de planetas, porém, não estão à altura da tarefa de localizá-los. A concepção artística reproduzida acima ilustra um desses exoplanetas: um planeta semelhante a Júpiter sozinho na escuridão do espaço, flutuando livremente sem uma estrela-mãe.

A pesquisa planetária Microlensing Observations in Astrophysics (MOA) examinou a protuberância central da nossa galáxia, a Via Láctea, de 2006 a 2007. Ela usou um telescópio de 1,8 metro no Observatório da Universidade Mount John, na Nova Zelândia, e uma técnica chamada microlente gravitacional. Nesse método, um corpo do tamanho de um planeta é identificado indiretamente, quando passa na frente de uma estrela mais distante. A passagem faz com que esse sol brilhe. O efeito é como um espelho cósmico ou lente de aumento – a luz da estrela de fundo é distorcida e amplificada, tornando-se mais brilhante.

Usando a mais recente tecnologia, o Telescópio Espacial Nancy Grace Roman, da Nasa, conduzirá uma pesquisa para descobrir muito mais exoplanetas usando técnicas poderosas disponíveis para um telescópio de campo amplo.