A capital chinesa, Beijing, pode estar começando a se livrar da sua opressiva poluição atmosférica. As severas medidas adotadas pelas autoridades do país desde 2013, entre as quais figura a redução do número de termelétricas a carvão em funcionamento, permitiram um avanço consistente da quantidade de dias de “bom ar”. Apenas no último trimestre do ano passado, a densidade média do material particulado de 2,5 micrômetros (PM2.5), que penetra fundo nos pulmões, caiu 53,8% em relação ao mesmo período do ano anterior e chegou a 58 microgramas por metro cúbico, segundo o escritório de proteção ambiental de Beijing. A Organização Mundial da Saúde recomenda que a exposição ao PM2.5 em 24 horas seja de no máximo 25 microgramas por metro cúbico. Mas estudiosos ainda têm dúvidas sobre o caráter sustentável dessa melhora.